Portugal devia procurar saber o que se passa na realidade, em vez de concentrar mais atenção no apadrinhamento de algumas figuras pouco recomendáveis para governar um país como a Guiné em determinadas circunstâncias - Fernando Ká(Ler Aqui).
O apelo à desobediência civil feito pelas organizações da sociedade civil na Guiné-Bissau foi pouco respeitado nesta quarta-feira.
As organizações agrupadas na chamada Aliança Nacional para Paz e Democracia apelaram para uma desobediência civil, com o objetivo de paralisar os transportes, o comércio e os serviços (públicos e privados), mas na realidade não se registou uma boa adesão ao apelo.
Os transportes circularam normalmente em Bissau. Na gare dos transportes terrestres, verificou-se um movimento normal de entrada e saída de viaturas com passageiros em direção à capital e para o interior do país.
O comércio funcionou normalmente. No mercado do Bandim (principal espaço de comércio informal do país) o vendedor Mamadu Boi Djaló disse que «nem se nota» qualquer mudança de atitude dos clientes. «Nós estamos aqui, os clientes também, nem se nota nada», observou Boi Djaló.
Normalidade foi também o que se viu nos ministérios e nas repartições públicas em Bissau, com funcionários presentes nos gabinetes, ainda que o trabalho decorra em menor ritmo desde que o governo foi demitido, admitiram alguns funcionários públicos. Fonte: Aqui