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Tudo porque, Ondancé Té, da mesma tabanca reclama a liderança do poder tradicional da zona.
Um assunto que continua fazer correr muita tinta, até ao ponto de o Governo regional intervir em 2012 para pôr cobro o diferendo que se já arrasta, há vários anos, sem solução.
Uma situação que obrigou as autoridades regionais a reunirem-se com os três candidatos ao regulado, no qual assinaram um memorando de entendimento entre as partes.
No documento, lê-se que “ninguém pode concorrer ao cargo de régulo, antes de um deles assumir a liderança do poder tradicional”. Facto que foi consumado, mas dois dos três acabaram por falecer.
Um dos sobreviventes reclama a legitimidade, conforme expressou em conferência de imprensa promovida no último fim-de-semana, por Ondancé Té, na tabanca do “Reino de Tór”.
Paulino Silva Indi e Diamantino Té, um dos filhos daquela aldeia exigem o cumprimento escrupuloso do memorando de entendimento, como forma de evitar um eventual confronto sangrento entre as partes desavindas.