A solução da crise passa necessariamente pela abertura da ANP e votação do programa do governo, toda gente sabe disso e o P5 também. De salientar que alguns membros do P5, são cúmplices da crise que assola o país, visto que são representantes de lobby lusófono e jogadores da máfia do MPLA disfarçados com camisolas de outras organizações, foram eles que tentaram convencer o Drº Baciro Djá para que demitisse do cargo de Primeiro-ministro afim de permitir a formação de um governo da conveniência da máfia, perante a gritante ingerência e falta de respeito, a reação de Baciro Djá, não se fez esperar: “Não nos podem dizer que temos que fazer um Governo de unidade nacional, até nos dizem quem deve ser primeiro-ministro desse Governo. Não podemos permitir isso”, defendeu Baciro Djá, chamando atenção do líder militar do país.
“Senhor chefe do Estado-Maior General das Forcas Armadas é preciso estarmos atentos”, observou Baciro Djá.Ler noticia: BACIRO DJÁ EXORTA A COMUNIDADE INTERNACIONAL A NÃO INTERFERIR NOS ASSUNTOS INTERNOS DA GUINÉ-BISSAU
Bissau 17 Mai 17 (ANG) – A comunidade Internacional agrupada no denominado P5, manifestou hoje sua inquietação face a “lentidão” no cumprimento do Acordo de Conacri, dentro do prazo de 30 dias recomendado pela missão de CEDEAO que esteve recentemente no país.
Em declarações à imprensa, à saída de um encontro com o Presidente da República, o porta-voz do P5 e representante da União Africana no país, Ovídeo Pequeno, disse que transmitiram ao José Mário Vaz as suas preocupações pela falta de progresso na aplicação do Acordo de Conacri.
O P5 agrupa a União Africana (UA), União Europeia (UE), Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas (ONU).
“Aos signatários do Acordo de Conacri deviam, no espaço de 30 dias, encontrar uma solução para a crise politica que se vive no país. Portanto manifestamos a nossa preocupação e também falamos sobre a preparação das próximas eleições legislativas de 2018”, informou Ovídeo Pequeno.
Aquele diplomata afirmou que abordaram com o chefe de Estado as etapas importantes a serem levadas a cabo para que o próximo escrutínio possa ser justo e transparente.
“Portanto há muito trabalho a ser feito. Por isso, o grupo acha ser necessário a promoção do dialogo com todas as partes implicadas, incluindo o PAIGC”, disse.
Questionado sobre a resposta do Presidente da República sobre as preocupações do P5, o diplomata remeteu-as ao gabinete de comunicação do Presidente da República.
ANG/MSC/ÂC/JAM