sábado, 27 de maio de 2017

FORÇAS DE SEGURANÇA DISPERSAM MANIFESTANTES COM GÁS LACRIMOGÉNEO E BASTÕES

Os marginais estão a ser usados pela máfia que atualmente controla o PAIGCWOOD para fins políticos, ou seja, esses marginais são financiados pela máfia para criar distúrbios, insultar o presidente de todos os guineenses, José Mário Vaz(JOMAV) e provocar a guerra no país, esse é o grande objetivo do lobby e máfia que suporta DSP. Hoje,  Sana Canté, fez uma declaração de guerra e desafiou as autoridades, ao afirmar que na próxima  marcha, irão preparados para serem espancados, ou seja irão preparados para o confronto com as forças de segurança(ver vídeo), para um bom entendedor meia palavra basta, vão armados.

Os patrocinadores desses marginais, estão desesperados visto que já investiram tanto dinheiro nas marchas sem resultados, ou seja, as marchas nunca tiveram a adesão expressiva, por outro lado, o povo continua ao lado do JOMAV e a sua popularidade a subir a cada dia que passa, por esse motivo querem um confronto direto com as forças de segurança para provocar derramamento de sangue e guerra no país.  

As forças de segurança dispersaram de uma forma violenta os manifestantes que incendiavam pneus a frente da força de ordem. Os manifestantes atiravam pedras, embalagem plástica de água contra a força policial barricada no cruzamento entre avenida Francisco Mendes e rua Osvaldo Vieira [sede de Sport Bissau e Benfica], impedindo a passagem dos manifestantes para imediações do Palácio da República [Praça dos Heróis Nacionais].

A marcha organizada pelo Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) em colaboração com a Associação de Jovens Panafricanistas (AJOPAR) contou igualmente com participações de dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), do Partido da Solidariedade e Trabalho (PST) e algumas figuras políticas.

A marcha teve início na rotunda do Aeroporto Osvaldo Vieira com um número reduzido de manifestantes, no entanto, a medida que os manifestantes desciam para o centro da cidade, aumentava a adesão.

Os marchantes seguiram a avenida principal ‘Combatentes de Liberdade da Pátria’ e proferiam algumas palavras de ordem em crioulo: “Dinheiro di povu na bolsu di JOMAV; Doze milhões di dólar na bolsu di JOMAV; Quinhentos milhões na bolsu di JOMAV; Povu i ka lixu, lixu i na Palácio”, entre outras palavras que se podia ouvir em couro da parte de manifestantes. A partir da Chapa de Bissau registou-se grande adesão dos cidadãos que se associaram a iniciativa da manifestação para exigir a demissão do Presidente da República, José Mário Vaz.

Quando os marchantes chegaram ao lado da sede de Sport Bissau e Benfica, entraram em confronto com as forças de segurança. O perímetro do Palácio da República estava cercado por militares.

MANIFESTANTES INCENDIAM PNEUS E
ATIRAM PEDRAS CONTRA FORÇAS DE SEGURANÇA


Os manifestantes inconformados com as barreiras das forças de segurança atiraram águas em saco plástico contra a polícia que fazia um cordão para impedir a passagem.
Três agentes da polícia foram atingidos com pedra na cabeça.


Depois do incêndio dos pneus e lançamento de pedras por parte dos manifestantes, elementos das forças de segurança reagiram de forma violenta contra os manifestantes através de gás lacrimogéneo e bastões.

A polícia começou a espancar violentamente os manifestantes e os seguiu até a zona do mercado de Bandim, registando-se feridos e várias pessoas detidas.

Um dos manifestantes ferido pela polícia, disse a’O Democrata que foi surpreendido com espancamento da polícia, quando estava na rua Rui Djassi [sede de Sporting Clube da Guiné-Bissau], no entanto, diz que não fazia parte do grupo dos manifestantes.

“Não sei de nada, estava na outra rua, eles me viram a passar e me chamaram, então começaram logo a me bater”, contou o jovem que foi acertado com o bastão na cabeça pela polícia.

Entretanto, se encontram no serviço do Hospital Nacional Simão Mendes mais de dez pessoas feridas a receber o tratamento incluindo elementos da polícia feridos pelos manifestantes com a pedra.

Informações disponíveis, dão conta que a direcção do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) devem reagir ainda hoje, através de uma conferência de imprensa.

Por: Assana Sambú, Alcece Sidibe e Epifânia Fernandes Medonça