Polícia da Zambézia confirma dois casos e investiga outras denúncias.
Um novo fenómeno de rapto de pessoas calvas(carecas) para tráfico de parte dos seus órgãos, supostamente para fins satânicos, esta a preocupar a polícia da província moçambicana da Zambézia, que iniciou uma série de operações para impedir a prática.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou à VOA nesta segunda-feira, 22, o registo de pelo menos dois casos de rapto de pessoas calvas - carecas hereditárias, tradicionalmente tidas como sinónimo de riqueza – que ocorreram nos distritos de Milange, enquanto investiga outros casos.
“Há raptos e assassinos de pessoas com calvinismo. A partir do caso que conseguimos esclarecer, é mais para efeitos superstição, à semelhança do que faziam com pessoas albinas”, explicou Miguel Caetano, porta-voz da PRM na Zambezia.
Caetano disse que um homem está detido por ter assassinado uma pessoa calva para extrair parte dos órgãos naquele distrito, enquanto decorre a investigação do caso para encontrar os mandantes do crime.
“Detivemos um autor material, mas ainda estamos a trabalhar na investigação para deter o mandante. Estamos a seguir pistas de indivíduos da Tanzânia e do Malawi (tidos como maiores compradores dos órgãos)”, precisou Miguel Caetano, adiantando que a Polícia já tem informações cruciais sobre o novo fenómeno.
A nova onda de rapto de pessoas calvas surge alguns meses após abrandar a “chacina” de pessoas portadoras de albinismo em Moçambique, cujo número de rapto e perseguição caiu significativamente, apesar de continuar a preocupação com a sua segurança.
Enquanto a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Procuradoria da República moçambicana se reuniam na quinta-feira, 18, especialistas nacionais, do Malawi e da Tanzânia para discutir em Cabo Delgado, o rapto de albinos, o primeiro caso de rapto de pessoa calva era reportada na Zambézia.
Refira-se que dados fornecidos pela Procuradoria-Geral da República de Moçambique indicam que, em 2016, foram movimentados em Moçambique um total de 19 processos relacionados com casos de tráfico humano, no geral, dos quais sete tinham como vítimas cidadãos com problemas de albinismo.
Em 2015, dos 38 processos de tráfico humano movimentados pela justiça moçambicana, 15 tinham relação com albinos, dos quais 10 foram tiveram a acusação formalizada, 3 arquivados e dois ainda estão em instrução nos tribunais.
O rapto, perseguição e assassinatos de pessoas calvas, tanto de albinos, em Moçambique são motivados por crenças e superstições, segundo as quais essas pessoas são fonte de riqueza.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou à VOA nesta segunda-feira, 22, o registo de pelo menos dois casos de rapto de pessoas calvas - carecas hereditárias, tradicionalmente tidas como sinónimo de riqueza – que ocorreram nos distritos de Milange, enquanto investiga outros casos.
“Há raptos e assassinos de pessoas com calvinismo. A partir do caso que conseguimos esclarecer, é mais para efeitos superstição, à semelhança do que faziam com pessoas albinas”, explicou Miguel Caetano, porta-voz da PRM na Zambezia.
Caetano disse que um homem está detido por ter assassinado uma pessoa calva para extrair parte dos órgãos naquele distrito, enquanto decorre a investigação do caso para encontrar os mandantes do crime.
“Detivemos um autor material, mas ainda estamos a trabalhar na investigação para deter o mandante. Estamos a seguir pistas de indivíduos da Tanzânia e do Malawi (tidos como maiores compradores dos órgãos)”, precisou Miguel Caetano, adiantando que a Polícia já tem informações cruciais sobre o novo fenómeno.
A nova onda de rapto de pessoas calvas surge alguns meses após abrandar a “chacina” de pessoas portadoras de albinismo em Moçambique, cujo número de rapto e perseguição caiu significativamente, apesar de continuar a preocupação com a sua segurança.
Enquanto a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Procuradoria da República moçambicana se reuniam na quinta-feira, 18, especialistas nacionais, do Malawi e da Tanzânia para discutir em Cabo Delgado, o rapto de albinos, o primeiro caso de rapto de pessoa calva era reportada na Zambézia.
Refira-se que dados fornecidos pela Procuradoria-Geral da República de Moçambique indicam que, em 2016, foram movimentados em Moçambique um total de 19 processos relacionados com casos de tráfico humano, no geral, dos quais sete tinham como vítimas cidadãos com problemas de albinismo.
Em 2015, dos 38 processos de tráfico humano movimentados pela justiça moçambicana, 15 tinham relação com albinos, dos quais 10 foram tiveram a acusação formalizada, 3 arquivados e dois ainda estão em instrução nos tribunais.
O rapto, perseguição e assassinatos de pessoas calvas, tanto de albinos, em Moçambique são motivados por crenças e superstições, segundo as quais essas pessoas são fonte de riqueza.