sexta-feira, 26 de maio de 2017

PRESIDÊNCIA ABERTA/BALANÇO: PRESIDENTE DA REPÚBLICA DIZ TER SIDO MAL INTERPRETADO AO EXPRESSAR “GUERRA” E “INIMIGO” NO SEU DISCURSO DE ENCERRAMENTO

Bissau, 26 Mai 17 (ANG) – O Presidente da República criticou os seus adversários políticos acusando-os de ter desvirtuado completamente as suas palavras.

 O chefe de estado utilizou os termos “inimigo” para dizer adversários político e palavra “guerra” para contextualizar as contradições com os seus constestatários.

“Quando me refiro a expressão guerra, aplico-a de forma positiva, ou seja, procuro incutir na cabeça das pessoas a necessidade de mudanças” vincou José Mário Vaz que sublinhou que a interpretação feita ao seu discurso no último dia da presidência aberta, em Bissau, foi com “ma intenção e no sentido desvirtuado”.  


No último comício da sua campanha de Presidência Aberta que o levou as regiões do pais, o chefe de Estado havia acusado, sem citar nomes, membros do seu governo que estariam a colaborar com o “inimigo”, numa alusão clara aos seus contestatários e advertiu-os para a necessidade de estarem preparados nesta “guerra”, ou seja, a actual crise política.

José Mário Vaz disse que essa estratégia visa desviar-lhe a atenção sobre o essencial, ou seja, “a tarefa de trazer felicidade a todos os guineenses”.

“Tenho objectivos claros e metas a atingir, por isso dispenso estes tipos de preocupações”, disse manifestando a sua intenção de unir e promover os guineenses na base de mérito e competência. 

ANG/JAM/SG