Fonte: Doka Internacional(Ogiva nuclear)
Antonio Aly Silva, proprietario do blog ditadura e consenso, escreveu que o Embaixador José Francisco Da Costa, Director Geral do Protocolo do Estado foi exonorado por ter sido implicado num alegado trafico de passaporte diplomatico em favor do cidadao libanês Ali Akil Khalil.
E importante que opinião pùblica nacional e internacional saiba que o Embaixador José Francisco Da Costa, um dos mais brilhante diplomata de carreira guineense não foi exonerado mais foi ele que pediu demissão do cargo para se pôr a disposição da Justiça.
O caso em questão não implica sua Excelência Embaixador José Francisco Da Costa, sendo anterior a nomeação do Embaixador ao cargo do Director Geral do Protocolo do Estado. O caso é um caso que deu mais uma polemica sem fundamento durante o periodo do Governo de Transição pos golpe de Estado do 12 de abril 2012.
Por ser verdade, a Sentença do Juiz de Instrução Criminal diz expressamenta que o Embaixador José Francisco Da Costa não é arguido e nem é parte neste processo.
E preciso que os detentores dos blogs nacionais sejam responsavel ao publicar informações, porque a publicação de falsas noticias alem de errodar a credibilidade dos proprietarios dos blogs, constitui um crime de difamação e de atentado a imagem das pessoas com idoniedade e referencia na sociedade Guineense.
E importante salientar que as Liberdades de expressão e de imprensa não podem pisar outras Liberdades entre os quais, a Liberdade do respeito da dignidade humane.
O que Antonio Aly Silva não percebeu ainda até agora é que o seu blog não é um tribunal.
A outra coisa que o Antonio Aly Silva não comprendeu é que querendo fazer frente a JOMAV por mil razões que possa ter, não se deve por em causa na base de mentira a Administração Pùblica e o nosso Corpo Diplomatico que é reflexo da Guinée-Bissau, no exterior.
Neste assunto fomentado de forma enganosa com intuita de prejudicar o Embaixador José Francisco Da Costa, não é a pessoa do JOMAV ou do Embaixador José Francisco Da Costa que esta a ser posta em causa, mas a totalidade dos nossos Embaixadores que serviram a Guiné-Bissau com abnegação e sacrificios.
Estou falando de pessoas como Alfredo Cabral, Alfredo Gomes, Idrissa Djalo, Ilia Barber, João Soares Da Gama, Nagib Jahouad, Fali Embalo, Nuno Costa, Rogerio Herbert, Domingos Semedo, Cherif Turé, Ensa Seidi, Piu Correia, Lassana Ture, Idrissa Djalo e tantos outros que sonharam com uma Guiné mais justa defendendo valores e interesses nossos no Concerto das Nações.
Antonio Aly Silva deve saber que todos esses Embaixadores serviram a Guiné-Bissau muito antes do seus patrãos, Carlos Gomes Jr. que foi tropa colonial contra a indepêndencia da Guinée-Bissau e que agora custia o nivel de vida de Antonio Aly Silva em troca de calunias e mentiras.
Vamos aproveitar esta oportunidade para que os Guineenses conheçam melhor o Embaixador José Francisco Da Costa.
José Francisco Da Costa, vulgo « Zé Mandjaco », nasceu em 1955 é casado e pai de 6 filhos. Aos 16 anos de idade em Janeiro de 1971 ingressou a Luta Armada na frente sul sob comando do Comandante Armando Soares da Gama, com oficiais das nossas Forças Armada como Malam Sanha Camara, General de Brigada e atual Director Geral da Cooperação militar, Coronel Sangi Fati atual Ministro de Educação Nacional, Coronel Domingos Gomes Indi que foi Chefe de Estado Maior interino quando faleceu Sanussi Soares Cassama.
José Francisco Da Costa que durante Luta Armada respondia a alcunha « Danil Atimer », foi fazer formação militar no ramo de infantaria. Quando regresso nos meiados de 1972, tomou parte na operação de transporte das peças de artilharia longa alcanse « Grade P » e dos miticos « Catchussa Orgão de Staline – BM 21 » e canhões anti aerio 18ZU de fabrica chinês em Djemberem.
Em 1974 foi designado para integrar a Missão Militar da Guinée-Bissau em Angola para ajudar o MPLA a combater UNITA e evitar que Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) dirigido pelo Holdem Roberto chegasse a Luanda antes do MPLA partido apoiado pelo PAIGC na epoca do Partido-Estado.
Ao regressar de Luanda, O ministro do Negocio Estrangeiro na altura, Victor Saude Maria deu lhe uma bolsa com o malogrado Embaixador José Pereira Baptista para irem formar-se no Protocolo no Instituto Dilpomatico em Lisboa.
Em 1980 era o oficial do Protocolo do Presidente da Guiné-Bissau, Luis Cabral.
Depois do Golpe de Estado de 1980, foi colocado em 1982 em Bruxelas como Consulo da Guiné-Bissau na nossa Embaixada dirigida pelo Luis oliveira Sanca.
Entre 1984 - 1991, José Francisco Da Costa foi transferido na nossa Embaixada em Dakar na qualidade de 1° Secretario, dirigida pelo Embaixador José Pereira Baptista. Foi durante esta missão que José Francisco Da Costa negociou cessar fogo no primeiro conflito com a Repùblica vizinha do senegal e o caso foi levado a Tribunal Internacional da Haia.
Entre 1991-1997, José Francisco Da Costa foi transferido na nossa Embaixada em Guiné-Conakry e ocupava o mitico gabinete que ocupava Aristides Pereira, antigo Presidente da Republica de Cabo-Verde, a nossa Embaixada sendo a Sede do PAIGC durante a Luta de Libertação.
Entre 1997-2001, José Francisco Da Costa oficiou como Encaregado de Negocio na Embaixada da Guiné-Bissau em Paris e Representante do Presidente da Repùblica na Organização Internacional da Francofonia e na União Latina. Foi ali que fez amizade com Boutros Boutros Ghali antigo Secretario Geral das Nações-Unidas.
Entre 2001-2004, José Francisco Da Costa oficiou como Encaregado de Negocio na Embaixada da Guiné-Bissau em Bruxelas.
Em 2005, com o regreso do malogrado Presidente Nino Vieira, José Francisco Da Costa foi nomeado, Conselheiro Especial do Presidente da Repùblica para Assuntos economicos.
Em baixo publicamos o despacho n°201-2017 do Juiz de Instrução Criminal.
Bem haja.