terça-feira, 30 de maio de 2017

FUNDAÇÃO ‘ROSA VAZ’ DOA UM AUTOCARRO À ESCOLA DE SURDOS E MUDOS

Por ocasião do Dia Internacional da Criança 1º de Junho, a Fundação ‘Maria Rosa Vaz’ da Primeira-dama guineense doou à Associação de Surdos da Guiné-Bissau um autocarro de marca Toyota, com capacidade para transportar trinta (30) pessoas.
 
O ato da entrega decorreu esta treça-feira, 30 de maio 2017, nas instalações da Escola de Surdos e Mudos da Guiné-Bissau, situada na localidade de Gardete, secção de Cumura e contou com a presença dos alunos daquela instituição de ensino especial e dos seus parceiros, como a Fundação João XXIII e da representação da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), organização que financiou a aquisição do autocarro, de ‘zero quilómetros’, orçado em cinquenta milhões (50.000.000) de francos CFA.
 
A viatura oferece um conforto aos viajantes, com clima e bancos confortáveis. O repórter de O Democrata que acompanhou a entrega do autocarro e viajou de Bissau até Gardete no mesmo. Desfrutou um pouco das condições e do ambiente do veículo.
 
A Primeira-dama do país, Maria Rosa Vaz, considerou a ação de um pequeno gesto, tendo em conta as múltiplas necessidades da escola. Contudo, alertou que a viatura servirá apenas para o transporte das crianças das suas casas para a escola e vice-versa.
 
“Aproveito esta ocasião para agradecer a todos os professores, orientadores e técnicos que labutam todos os dias com estas crianças, para que no futuro possam ser úteis para o desenvolvimento e crescimento socioeconómico do nosso país. Também apelo ao governo no sentido de apoiar esta escola para que ela possa funcionar como deve ser”, notou Maria Rosa Vaz, para de seguida recomendar à direção da escola um bom proveito e um bom uso da viatura. Neste sentido, prometeu que a sua fundação perspectiva fazer mais ações do género no futuro.
 
O presidente da Associação de Surdos da Guiné-Bissau, José Augusto Lopes, disse que o ato de entrega de autocarro é testemunho da verdadeira necessidade da sua organização no que refere ao transporte das crianças surdas, por isso espera que o gesto garanta uma assiduidade ininterrupta às aulas por parte dos alunos.
 
José Augusto Lopes solicitou ainda apoios dos parceiros e instituições de boa vontade para equiparem a biblioteca da escola, o seu lar, o refeitório e a sala da informática.
 
A representante da Fundação João XXIII, Maria Filomena de Almeida, revelou no ato que a sua instituição tem um contentor de quarenta pés com materiais para equipar a escola, sobretudo a biblioteca e a cozinha. Mostrou ainda o engajamento da Fundação, que diz estar disponível, sempre que for solicitada, para apoiar na melhoria das condições da escola.
 
Por: Sene Camará