Ponto a reter: a 01 de fevereiro de 1885 foi assinado o Tratado de Simulambuco, que tornou aquele enclave num "protetorado português", o que está na base da luta pela independência do território.
Quatro polícias angolanos terão sido capturados pela guerrilha cabindesa, afirma o Tenente-general Alfonso Nzau, Chefe da Brigada de Maoimbe Sul, através de um “Comunicado de Guerra” da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), difundido esta terça-feira, 16 de Maio.
Quatro polícias angolanos terão sido capturados pela guerrilha cabindesa, afirma o Tenente-general Alfonso Nzau, Chefe da Brigada de Maoimbe Sul, através de um “Comunicado de Guerra” da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), difundido esta terça-feira, 16 de Maio.
No documento Alfonso Nzau refere que “uma patrulha mista de soldados e polícias angolanos sofreu, na noite de domingo para segunda-feira, 15 de Maio 2017, uma emboscada montada pelas Forças Armadas de Cabinda (FAC), na povoação de Nhuca, região de Buco Zau”.
Na operação dois soldados das Forças Armadas Angolanas (FAA) foram mortos e “quatro polícias do governo angolano foram capturados” pelas Forças Armadas de Cabinda (FAC), avança a comunicado, que acrescenta: “Os 4 angolanos são nossos prisioneiros de guerra e, como tal, serão tratados”.
No final do comunicado, Alfonso Nzau lança um apelo ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) “para mediar a libertação dos angolanos feitos prisioneiros pelas FAC”.
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Notícia relacionada: Independentistas de Cabinda anunciam que têm quatro polícias angolanos reféns
Os independentistas da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) anunciaram hoje que fizeram reféns quatro elementos da Polícia Nacional de Angola pedindo a mediação do Comité Internacional da Cruz Vermelha para a sua libertação.
A informação foi divulgada através de um "Comunicado de Guerra" assinado pelo 'tenente-general' Alfonso Nzau, chefe da brigada de Maoimbe Sul das Forças Armadas Cabindesas.
De acordo com a mesma informação, uma patrulha mista de soldados das Forças Armadas Angolanas (FAA) e elementos da Polícia Nacional de Angola terá sofrido na madrugada de segunda-feira, 15 de maio, uma "emboscada" das FAC na povoação de Nhuca, região de Buco Zau.
"Dois soldados das FAA foram mortos e quatro polícias do governo angolano foram capturados pelas FAC. Os quatro angolanos são nossos prisioneiros de guerra e como tal serão tratados", lê-se no comunicado.
A FLEC-FAC acrescenta que pretende libertar estes prisioneiros, como "medida humanitária", lançando um "apelo" ao Comité Internacional da Cruz Vermelha "para mediar a libertação dos angolanos feitos prisioneiros".
Aquela organização recorda que a 01 de fevereiro de 1885 foi assinado o Tratado de Simulambuco, que tornou aquele enclave num "protetorado português", o que está na base da luta pela independência do território.
O enclave de Cabinda, no 'onshore' e 'offshore', garante uma parte substancial da produção total de petróleo por Angola, atualmente superior a 1,6 milhões de barris por dia.
Desde 2016, quando retomou a luta armada, a FLEC-FAC já reivindicou dezenas de ataques mortais a militares das FAA.
O ministro do Interior de Angola afirmou em outubro que a situação em Cabinda é estável, negando as informações das FAC, que só entre agosto e setembro tinham reivindicado a morte de mais de 50 militares angolanos em ataques naquele enclave.
"Em Cabinda, o clima de segurança é estável, é uma província normal, apesar de algumas especulações e notícias infundadas sobre pseudo-ações militares que se têm realizado", disse o ministro Ângelo da Veiga Tavares.
O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas também desmentiu em agosto, em Luanda, a ocorrência dos sucessivos ataques reivindicados pela FLEC-FAC, com dezenas de mortos entre os soldados angolanos na província de Cabinda.
Geraldo Sachipengo Nunda disse então que a situação em Cabinda é de completa tranquilidade, negando qualquer ação da FLEC-FAC, afirmando que aqueles guerrilheiros "estão a sonhar".
PVJ // SB
Lusa/Fim
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A informação foi divulgada através de um "Comunicado de Guerra" assinado pelo 'tenente-general' Alfonso Nzau, chefe da brigada de Maoimbe Sul das Forças Armadas Cabindesas.
De acordo com a mesma informação, uma patrulha mista de soldados das Forças Armadas Angolanas (FAA) e elementos da Polícia Nacional de Angola terá sofrido na madrugada de segunda-feira, 15 de maio, uma "emboscada" das FAC na povoação de Nhuca, região de Buco Zau.
"Dois soldados das FAA foram mortos e quatro polícias do governo angolano foram capturados pelas FAC. Os quatro angolanos são nossos prisioneiros de guerra e como tal serão tratados", lê-se no comunicado.
A FLEC-FAC acrescenta que pretende libertar estes prisioneiros, como "medida humanitária", lançando um "apelo" ao Comité Internacional da Cruz Vermelha "para mediar a libertação dos angolanos feitos prisioneiros".
Aquela organização recorda que a 01 de fevereiro de 1885 foi assinado o Tratado de Simulambuco, que tornou aquele enclave num "protetorado português", o que está na base da luta pela independência do território.
O enclave de Cabinda, no 'onshore' e 'offshore', garante uma parte substancial da produção total de petróleo por Angola, atualmente superior a 1,6 milhões de barris por dia.
Desde 2016, quando retomou a luta armada, a FLEC-FAC já reivindicou dezenas de ataques mortais a militares das FAA.
O ministro do Interior de Angola afirmou em outubro que a situação em Cabinda é estável, negando as informações das FAC, que só entre agosto e setembro tinham reivindicado a morte de mais de 50 militares angolanos em ataques naquele enclave.
"Em Cabinda, o clima de segurança é estável, é uma província normal, apesar de algumas especulações e notícias infundadas sobre pseudo-ações militares que se têm realizado", disse o ministro Ângelo da Veiga Tavares.
O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas também desmentiu em agosto, em Luanda, a ocorrência dos sucessivos ataques reivindicados pela FLEC-FAC, com dezenas de mortos entre os soldados angolanos na província de Cabinda.
Geraldo Sachipengo Nunda disse então que a situação em Cabinda é de completa tranquilidade, negando qualquer ação da FLEC-FAC, afirmando que aqueles guerrilheiros "estão a sonhar".
PVJ // SB
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