quinta-feira, 11 de maio de 2017

BRAIMA CAMARÁ CONSIDERA TENDENCIOSO O RELATÓRIO DE AUDITORIA DE FUNPI

O Presidente de Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), Braima Camará, considerou esta quarta-feira, 10 de maio 2017, de mentira, falso e tendencioso o relatório de auditoria internacional sobre o Fundo de Promoção da Industrialização de produtos agrícolas (FUNPI) que indicia a CCIAS.

Braima Camará, falava à imprensa à saída de um encontro com os operadores económicos na sede da CCIAS para analisar a evolução da presente campanha de comercialização da castanha de caju. Camará disse que pela primeira vez na história do país, o produtor conseguiu vender castanha de caju no início da campanha por 500 francos CFA (0,76 euros) por cada quilograma.


Aquele responsável do setor privado, adianta ainda que neste momento os produtores estão em condição de vender este produto no valor de 750 a 900 CFA por quilograma em função de volume de estoque que detiver o produtor.

“Enquanto Presidente da CCIAS, não tenho compromisso com nenhum membro do governo, Primeiro-ministro e muito menos com José Mário Vaz [PR]. Tenho, sim, com o setor privado, onde estão produtores, agricultores e empresários”, notou.

Referindo-se às declarações do Chefe de Estado que insurgiu-se esta semana contra a medida do Governo “nociva à economia” que proíbe os estrangeiros de comprarem castanha de caju, o presidente de CCIAS e igualmente conselheiro do presidente da república, considera de muito pertinente o intervenção de José Mário Vaz, na qualidade do “pai de todos os guineenses”. Segundo Camará, só “Burro” é que não muda.

“Pronunciamento do Chefe de Estado sobre este assunto de caju foi uma intervenção pontual e excelente. Neste momento o preço de castanha de caju subiu de 600 a 900 XOF junto do produtor”, assegurou.

De salientar que esta reunião dos operadores económicos, na qual se analisa a presente campanha de caju, ficou inconclusiva e será retomada amanhã.

A castanha de cajú é principal produto comercial que representa 93% das receitas de exportação da Guiné-Bissau e cerca de oitenta por cento (80%) é encaminhada para Índia.


Por: Aguinaldo Ampa