Quando o assunto é o fim do mundo, não há imaginação mais fértil que a de Stephen Hawking. O astrofísico, que no ano passado deu à civilização um prazo de validade de exíguos mil anos, divulgou novos números e diminuiu a data.
De acordo com novas previsões de Stephen Hawking, um dos cientistas mais consagrados do mundo, o fim da humanidade está cada vez mais próximo.
Em novembro do ano passado, o cosmólogo havia afirmado que a civilização teria pelo menos mais mil anos de existência. Agora, a nova previsão do físico é ainda mais catastrófica.
Hawking cravou que os seres humanos precisam sair da Terra em pelo menos 100 anos. A previsão se dá, segundo ele, por conta das mudanças climáticas, epidemias, superpopulação e até possíveis colisões com asteroides.
O físico não é o único que pensa assim. Elon Musk, CEO e fundador da Tesla e da SpaceX também acredita que os humanos não vão sobreviver a menos que se mudem. Ele aponta Marte como a solução e já trabalha para criar maneiras para fundar uma colônia marciana até 2033.
A estimativa de Hawking vem junto com um novo documentário da emissora pública de rádio e TV britânica, a BBC. O programa se chamará Expedição Nova Terra.
“O professor Stephen Hawking acha que a espécie humana deverá ocupar um novo planeta em no máximo 100 anos se quiser sobreviver. Com as mudanças climáticas, quedas de asteroide iminentes, epidemias e crescimento da população, nosso planeta está cada vez mais precário”, diz a chamada do programa.
A ideia do filme é justamente discutir questões-chave para a grande migração que a humanidade, na opinião do cientista, precisará encarar quando nosso planeta virar o mundo poluído de Wall-E. Hibernação induzida para longas viagens espaciais e foguetes de plasma estão na pauta do dia.
Hawking é exagerado, sem dúvida, mas não se limita a anunciar o apocalipse: também toma providências quando necessário.
Ele já assinou uma petição que busca guiar o desenvolvimento de inteligência artificial para que ele seja benéfico para a humanidade, e tem planos, com o bilionário russo Yuri Milner, de levar sondas ao exoplaneta Proxima B em uma viagem de apenas 20 anos.
Elas seriam impulsionadas por canhões laser montados aqui mesmo, na superfície da Terra. O planeta rochoso, que está na zona habitável da anã-vermelha Proxima Centauri, é o astro mais próximo da Terra com potencial para abrigar o ser humano.
Fonte: Pragmatismo Politico