Uma doença altamente contagiosa está se espalhando entre a tilápia cultivada e selvagem, que é um peixe de consumo popular em todo o mundo. O anuncio parte da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), que alerta o mundo inteiro para as precauções devidas a se tomar contra essa epidemia que já espalhou pelos continentes americano, africano e asiático.
Em comunicado, informa a FAO que o vírus do lago Tilapia já foi confirmado na Colômbia, Equador, Egito, Israel e Tailândia. Embora o vírus não represente um problema de saúde pública, pode dizimar as populações de tilápias - selvagem e reproduzida em viveiro.
Prevenindo-se contra a propagação da doença entre países e as diferentes variedades da própria espécie marinha, a agência especializada das Nações Unidas aconselha as pessoas a tratar o surto com "preocupação" e pede aos países importadores de tilápia que tomassem as medidas apropriadas para minimizar os riscos com o seu consumo.
O alerta da FAO, divulgado na sexta-feira,26, recomenda esforços no sentido de se intensificar os testes diagnósticos, reforçar os certificados sanitários e implementar medidas de quarentena no tocante à exportação da tilápia.
Tilápia e aspectos prejudiciais para saúde
Conforme peritos marinhos, a diferença entre a tilápia de viveiro e tilápia selvagem é muito simples. Esta pode consumir algas e plantas aquáticas, mas a tilápia de viveiro é alimentada com grânulos de soja e milho transgénico. Além disso, tilápia selvagem é rico em ómega-3 (é uma gordura benéfica ao organismo e deve ser consumida via dieta ou suplementos), muito benéfico para a saúde cardiovascular, minerais essenciais e também vitaminas.
Já a tilápia cultivada é a espécie mais comummente consumida e não é muito benéfica para a saúde por várias razões. É que, segundo vários escritos, pode causar inflamação. Ademais, alimenta de fezes de animais – isso provoca enjoos. A tilápia cultivada contém ainda níveis de pesticidas e antibióticos muito elevados, tem baixo em ómega-3 e possui alto nível de dioxina.
Fonte: http://www.asemana.publ.cv