Radio Sol Mansi - O Secretário executivo do Secretariado Nacional de Luta contra a Sida afirma esta quarta-feira (10 de Maio) que para alcançar as metas globais dos três noventas que visa a eliminação das novas infecções pelo VIH até 2020, as acções da resposta nacional devem ser extensiva a todas as camadas da sociedade.
Califa Soares Cassama falava na cerimónia de lançamento do projecto regional VIH e deficiência, financiado pelo Fundo Global da luta contra sida, tuberculose e o paludismo.
«As metas globais dos três á noventa visam a eliminação das novas infecções pelo VIH daqui à 2020 e consequentemente a eliminação do SIDA daqui á 2030, para alcançar o referido desidrato, as acções das respostas nacionais ao VIH mas de que nunca deve ser extensiva as todas as pessoas sem a excisão do que naturalmente inclui as pessoas com a deficiência».
Entretanto o coordenador das parcerias do ministério da Saúde Pública António Gomes defende que o tema deve merecer atenção de todas as camadas da nossa sociedade.
«É um tema que deve merecer a atenção de todo isto é, os líderes e decisores políticos, as organizações da sociedade civil, o sector privado cabendo ao ministério da saúde publica o papel de delinear as estratégias que visam atenuar ou minimizar as causas ou consequências que advém desta doença fatal mas é vital».
Para a primeira vice-presidente da Federação das Associações de Defesa e Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência Ana Muscuta Turé, os desafios das pessoas com a deficiência são enormes.
“Os desafios são enormes nas vidas das pessoas com deficiência perante ou na ausência de leis, políticas públicas ou simplesmente falta de sistema de protecção social no país” .
De acordo com a representante do Handicap internacional no país Cândida Salgado Silva, o projecto que durar três anos orçado no montante de cerca de 3 milhões de euros para seis países da africa ocidental vai tentar compreender a prevalência de VIH SIDA nas pessoas com a deficiência.
O referido projecto visa contribuir para a redução de novas infecções no grupo das pessoas com deficiência, apoiando a promoção dos direitos humanos e corrigindo os obstáculos jurídicos, melhorando o seu acesso a prevenção, cuidados e apoio referente ao VIH através de advocacia regional, destinada a seis países da africa ocidental (Guiné-Bissau, Cabo-verde, Senegal, Mali, Níger e Burkina Faso.
Por: Braima Sigá