terça-feira, 6 de maio de 2014

DIRIGENTE DO PAIGC DENUNCIA AMEAÇAS AO CANDIDATO PRESIDENCIAL???


Bissau - O candidato do PAIGC à presidência da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, estará a ser alvo de ameaças para não abordar "questões sensíveis" da actualidade do país, disse nesta terça-feira à Lusa Fernando Mendonça, da direcção do partido.

A segunda volta a 18 de Maio disputa-se entre José Mário Vaz (também conhecido como "Jomav"), candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que venceu as legislativas com maioria absoluta, e Nuno Nabian, apoiado pelo principal partido da oposição, o Partido da Renovação Social (PRS).
  
Na primeira volta, "Jomav" arrecadou 40,89 porcento dos votos e Nuno Nabian conquistou 24,79%.  
Fernando Mendonça, antigo ministro da Comunicação Social no governo deposto pelos militares no golpe de Estado de Abril de 2012 e actual membro do bureau político do PAIGC fez a denúncia numa ação de campanha a favor de José Mário Vaz num clube juvenil de Bissau.  
O dirigente disse que o próprio candidato se tem referido a essas alegadas ameaças nas suas ações de campanha???
  
"O nosso candidato tem sido ameaçado no sentido de não abordar (nos comícios) certos temas como o abate desenfreado de árvores, a questão da pesca e da castanha de caju", disse Fernando Mendonça citando Jomav???
Fernando Mendonça disse que o candidato não esclarece de quem têm partido as alegadas ameaças, mas recusa-se a "acatá-las" por considerar ser seu direito enquanto político falar dos "assuntos de interesse nacional".
  
Segundo Mendonça, não se compreende como é que José Mário Vaz não poderá abordar "o abate de árvores, a pesca sem controlo e o desastre total que tem sido a campanha de comercialização da castanha de caju" ao pedir o voto da população.  
"Se ele não puder falar desses assuntos então seria melhor deixar de ser candidato", observou, frisando ser esta a vontade daqueles que alegadamente estão a intimidar o candidato do PAIGC.
  
Sobre a campanha de comercialização da castanha de caju (principal produto de exportação da Guiné-Bissau), o dirigente do PAIGC referiu que antes do golpe de Estado cada quilo era comprado ao produtor a 550 francos CFA (menos de um euro) e agora nem aos cem chega.  

Fernando Mendonça sublinhou que os guineenses têm uma "oportunidade ímpar" no dia 18 para decidirem se ficam do lado "daqueles que querem resolver os seus problemas pessoais" ou "daqueles que querem a verdade e a democracia". Fonte: Aqui

Mais um jogo baixo. 
Só mentiras e intrigas.