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Formações políticas vão apoiar Nuno Gomes Nabiam na segunda volta das
presidenciais agendadas para 18 de Maio corrente.
Esta
manhã foi assinado um acordo de compromisso, num dos hotéis da capital.
Eis
os partidos que decidiram, apoiar Nuno Gomes Nabiam:
PRS,
PRID, RGB, UPG, FDS, CNA, PSG, PSD, PRN, PPD, AS, LIPE, PS-GB, PARTIDO JOVEM.
e, uma parte do PAIGC
Personalidades políticas presentes no acto:
Serifo
Djalo (Um dos Vice-Presidentes e líder da Bancada Parlamentar do PRS);
Helder
Vaz da RGB;
Ibraima
Sory Djaló (Pres. da ANP);
Afonso
Té do PRID;
Secuna
Baldé do PS-GB;
Cirilo
de Oliveira, também do PS-GB;
Dr.
José Mário Vaz foi detido durante três dias e acusado pelo Ministério Público
de ter desviado das contas de Estado guineense 12.5 Milhões de dólares de um
apoio orçamental doado por Angola à Guiné-Bissau
O PAIGC vai ter maioria absoluta (57 dos 102 deputados) no parlamento, razão pela qual a maioria dos apoios hoje rubricados foi hoje justificada com a necessidade de "equilíbrio" e evitar que Governo e Presidência fiquem nas mãos do mesmo partido.
Intervenções:
O PAIGC vai ter maioria absoluta (57 dos 102 deputados) no parlamento, razão pela qual a maioria dos apoios hoje rubricados foi hoje justificada com a necessidade de "equilíbrio" e evitar que Governo e Presidência fiquem nas mãos do mesmo partido.
Intervenções:
Por entre as intervenções, Fernando Vaz, presidente do partido União Patriótica Guineense (UPG), considerou que tem sido o cenário de partido único que tem conduzido o país a "desastres, matanças, estagnação" e falta de desenvolvimento.
Cores diferentes nos órgãos de Estado garantem paz e estabilidade, argumentou.
Essa posição foi subscrita por Hélder Vaz, candidato à presidência na primeira volta e líder do partido Resistência Guiné-Bissau (RGB), que vê Nuno Nabian como uma "excelente ponte" para que os políticos e militares guineenses se aproximem e cheguem a compromissos.
Hélder Vaz acredita que é o candidato melhor posicionado junto dos militares para concretizar uma "transferência pacífica de poder" para a classe política e ao mesmo tempo garantir a reestruturação das forças armadas e nomeação de novas chefias militares, "sem perseguições".
O processo eleitoral em curso é o primeiro depois do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, o último de uma longa história de instabilidade político-militar na Guiné-Bissau.
A encerrar a cerimónia de hoje, Nuno Nabian referiu que "a partir de hoje" a candidatura não é apenas sua, mas de "todo o povo da Guiné-Bissau" e que terá a "paz e estabilidade" como prioridades.
"É por aqui que devemos começar. Só quando houver paz e estabilidade é que podemos construir a nação", sublinhou.
"Estamos a caminhar para um largo consenso nacional à volta desta candidatura. Sou candidato independente e nessa condição serei presidente de todos os guineenses. Não serei presidente de um partido só, como o meu adversário", acrescentou Nabian.
"Esta é a principal diferença entre a minha candidatura e a outra", concluiu.