O Chefe de Estado guineense apelou este sábado, 11 de março 2017, a população do setor de Gabú que o ajude a combater a corrupção no país, uma das condições necessárias para o desenvolvimento da Guiné-Bissau. José Mário Vaz pediu ainda a união no seio de membros do governo e garante que não derrubará o executivo liderado por General Úmaro El Mokthar Sissoco Embaló.
O Presidente da República falava no comício popular realizado a frente da sede do governo regional, no âmbito da ‘Presidência Aberta’ iniciada na cidade de Gabú, sob o lema “Nô Djunta Mom Pa Muda Guiné Bissau – Unamo-nos para mudar a Guiné-Bissau”.
Dirigindo-se aos populares presentes no comício, em crioulo, José Mário Vaz explicou que logo nos primeiros três meses do primeiro governo desta legislatura dirigido por líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, percebeu que não ia conseguir fazer avançar o país com aquele executivo.
“Para além de não quererem que o país avance, querem JOMAV fora da presidência”, lembrou o Chefe de Estado, que entretanto, afirmou neste particular que o país tem que avançar, doa a quem doer.
José Mário Vaz admite que, sozinho, não pode combater a corrupção, para isso apelou os populares do setor de Gabú que o ajudem através de denúncias desta prática.
Vaz relevou que o desentendimento entre ele e outros dirigentes políticos tenha a ver com a sua iniciativa de lutar contra a corrupção.
Para o Presidente da República o legado da sua magistratura é “tranquilidade nos quartéis, liberdade de expressão, de imprensa e de manifestação”, tendo frisado que “Quem não quer que seja insultado no exercício do cargo público é preferível sentar-se em casa e abster-se de ouvir abordagens amargas ao seu respeito no exercício da sua função”.
Em representação do Governo, Ministro do Estado e do Interior, Botche Candé disse que o povo de Gabú enviou recado aos deputados da Nação em como não podem continuar a receber os seus ordenados mensais com o Parlamento bloqueado pelo presidente da Assembleia Nacional Popular e uma direção “falsa”.
“Quantos primeiros-ministros foram demitidos nesta terra, mas não fizeram nenhum barulho e hoje estamos a ver muitas coisas… é bom evitarmos estar ao lado de uma pessoa que não está com a verdade e ter a coragem de o dizer. É bom que as pessoas saibam que o interesse deste país está acima do PAIGC, do PRS e de qualquer outro partido”, advertiu Candé.
Ainda falaram durante o comício o régulo de Gabu, Aladje José Saico Embaló, Deputada da nação Adja Satu Camará Pinto, Ministro da Administração Territorial, igualmente dirigente do PRS, Sola N’quilim Na Bitchita.
Integram a comitiva presidencial a primeira-dama, Maria Rosa Vaz, vários membros do governo, Conselheiros do Chefe de Estado, representante da CEDEAO e embaixadores de alguns países.
Por: Assana Sambú
odemocratagb.com
Leia também: PR da Guiné-Bissau diz que luta contra corrupção é o seu principal problema no país
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou, no primeiro dia da sua primeira presidência aberta, que a luta contra a corrupção tem sido o seu principal problema desde que foi eleito em 2014.
Num comício popular na cidade de Gabu, a 200 quilómetros de Bissau, José Mário Vaz voltou a frisar que o seu lema é: "Dinheiro do Estado nos cofres do Estado", para salientar ser este o principal problema que tem tido com diferentes governos que já derrubou.
O líder guineense já destituiu cinco governos desde que chegou à Presidência em julho de 2014.
José Mário Vaz explicou que 90 dias depois de dar posse ao primeiro governo que destituiu, liderado por Domingos Simões Pereira, percebeu logo que não podia contar com aquela equipa para mudar o país como pensa, sublinhou.
A partir daquela data, 12 de agosto de 2015, disse ter iniciado a luta contra a corrupção no aparelho do Estado e também pela afirmação da verdade, um exercício que disse ser difícil de conseguir.
O Presidente guineense sublinhou que desde que foi eleito nunca recebeu dinheiro de nenhum membro do governo ou alguém ligado ao aparelho do Estado e avisou à população da região de Gabu de que não irá aceitar qualquer oferta que lhe queiram fazer, como é da tradição local.
Quanto ao futuro, disse que o país vai mudar "doa a quem doer", que a liberdade de manifestação e de imprensa é uma garantia e ainda que os militares se vão manter longe do jogo político.
Afirmou que quando deixar a Presidência o seu legado será o facto de durante esse período ninguém ter sido morto ou espancado à mando do Presidente da Republica e ainda o facto de os militares se terem afastado da política.
A população, através das pessoas que usaram da palavra no comício, pediu estradas, escola e saúde para a região de Gabu, um dos maiores polos comerciais da Guiné-Bissau,
O líder guineense deverá visitar, no domingo, alguns departamentos estatais em Gabu e de seguida desloca-se ao setor de Pirada.
José Mário Vaz ficará na região leste da Guiné-Bissau até segunda-feira, dia em que volta para Bissau, interrompendo a sua primeira presidência aberta durante a qual pretende visitar todo o país sob o lema: No Djunta Mon pa no Kumpu no Terra (Unamo-nos para construir o nosso país).
Em Gabu, o líder guineense fez-se acompanhar de membros do governo e elementos do corpo diplomático acreditado no país.
MB // EL
Lusa/Fim
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O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou, no primeiro dia da sua primeira presidência aberta, que a luta contra a corrupção tem sido o seu principal problema desde que foi eleito em 2014.
Num comício popular na cidade de Gabu, a 200 quilómetros de Bissau, José Mário Vaz voltou a frisar que o seu lema é: "Dinheiro do Estado nos cofres do Estado", para salientar ser este o principal problema que tem tido com diferentes governos que já derrubou.
O líder guineense já destituiu cinco governos desde que chegou à Presidência em julho de 2014.
José Mário Vaz explicou que 90 dias depois de dar posse ao primeiro governo que destituiu, liderado por Domingos Simões Pereira, percebeu logo que não podia contar com aquela equipa para mudar o país como pensa, sublinhou.
A partir daquela data, 12 de agosto de 2015, disse ter iniciado a luta contra a corrupção no aparelho do Estado e também pela afirmação da verdade, um exercício que disse ser difícil de conseguir.
O Presidente guineense sublinhou que desde que foi eleito nunca recebeu dinheiro de nenhum membro do governo ou alguém ligado ao aparelho do Estado e avisou à população da região de Gabu de que não irá aceitar qualquer oferta que lhe queiram fazer, como é da tradição local.
Quanto ao futuro, disse que o país vai mudar "doa a quem doer", que a liberdade de manifestação e de imprensa é uma garantia e ainda que os militares se vão manter longe do jogo político.
Afirmou que quando deixar a Presidência o seu legado será o facto de durante esse período ninguém ter sido morto ou espancado à mando do Presidente da Republica e ainda o facto de os militares se terem afastado da política.
A população, através das pessoas que usaram da palavra no comício, pediu estradas, escola e saúde para a região de Gabu, um dos maiores polos comerciais da Guiné-Bissau,
O líder guineense deverá visitar, no domingo, alguns departamentos estatais em Gabu e de seguida desloca-se ao setor de Pirada.
José Mário Vaz ficará na região leste da Guiné-Bissau até segunda-feira, dia em que volta para Bissau, interrompendo a sua primeira presidência aberta durante a qual pretende visitar todo o país sob o lema: No Djunta Mon pa no Kumpu no Terra (Unamo-nos para construir o nosso país).
Em Gabu, o líder guineense fez-se acompanhar de membros do governo e elementos do corpo diplomático acreditado no país.
MB // EL
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