sexta-feira, 12 de junho de 2015

GUINÉ-BISSAU. PRESIDENTE CRITICA FORMA COMO CASSAMÁ PEDIU DESCULPAS A ANGOLA

Obrigado JOMAV!
 
Cipriano Cassamá, é um imbecil que deve ser banido da política nacional, é um tipo limitado, corrupto, intriguista e sem ética.
 
Aposto que foi subornado em angola pelos gangues do regime em decadência para humilhar e ultrajar publicamente a Guiné-Bissau. Esses gangues ainda não digeriram a expulsão da missang no nosso país, estão a tentar justificar o injustificável com ajuda de alguns nacionais como o     Cipriano, Mário Lopes da Rosa, DSP etc.  Pedir desculpas ao regime angolano, é traição a pátria e é imperdoável.
 
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, criticou hoje a forma como o líder do parlamento do país, Cipriano Cassamá, pediu desculpa ao povo angolano, a propósito do golpe militar que aconteceu em Bissau em 2012.
 
"Não é aceitável que alguém, ainda que titular de órgão de soberania, decida pronunciar-se em nome de todas as autoridades guineenses, dos partidos políticos ou do povo, sem mandato para o efeito e sem consulta ou articulação prévia com os órgãos normalmente competentes para tal", observou José Mário Vaz.
 
À saída de uma audiência com o presidente do Parlamento de Angola, no âmbito de uma visita oficial àquele país em 01 de junho, Cipriano Cassamá disse aos jornalistas ter pedido "desculpa em nome do povo guineense".
 
"Em nome do povo da Guiné-Bissau, dos partidos políticos com e sem assento parlamentar e demais autoridades, pedi desculpas ao povo angolano pelos acontecimentos vergonhosos e tristes ocorridos no meu país, a 12 de abril de 2012", referiu Cassamá, citado pela imprensa angolana.
O líder do Parlamento guineense referia-se à retirada forçada dos efetivos militares e da polícia que estavam em Bissau integrados na Missão Militar Angolana (Missang).
 
Dirigindo-se aos 13 membros do Conselho de Estado (órgão consultivo do Presidente da República), que hoje tomaram posse, José Mário Vaz disse ser inaceitável aquele tipo de pronunciamento - sem nunca referir ao nome de Cipriano Cassamá, que também estava presente na cerimónia.
 
Para o Presidente guineense "não está em causa" o que o líder do Parlamento disse, mas sim a sua legitimidade para o fazer.
 
"Há que haver maiores responsabilidades, há que haver um esforço de contenção do impulso mediático da vontade de aparecer", defendeu José Mário Vaz, pedindo reserva e discrição na conduta pública dos titulares de órgãos de soberania.
 
"Este estado de coisas não ajuda aos esforços conjuntos de reabilitação da imagem das nossas instituições da República sobre as quais, oportunamente, este conselho será chamado a pronunciar-se", disse ainda o Presidente guineense.
 
Ao ser convidado para usar da palavra na cerimónia de hoje, na qualidade de presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá disse que não sabia que iria discursar pelo que não tinha nada a dizer.