O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, disse que vai avaliar a continuidade do secretário de Estado das Comunidades, envolvido num escândalo de venda de passaportes, depois de recolher toda informação sobre o processo.
Idelfrides Fernandes foi detido pela Polícia Judiciária na sexta-feira e posto em liberdade no dia seguinte, mas o primeiro-ministro, que hoje regressou ao país após uma visita à Mauritânia, só irá decidir sobre a sua situação no Governo quando estiver na posse de todos os elementos sobre o caso.
Confrontado por jornalistas no aeroporto internacional de Bissau, o primeiro-ministro guineense disse que acaba de ser informado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Mário da Rosa, e da Administração Interna, Octávio Alves.
"Antes de sair daqui, falei com o secretário de Estado que me apresentou um documento no qual confirmava que não havia nenhum fundamento para as acusações de que estava ser alvo", declarou Simões Pereira.
O chefe do executivo guineense disse que espera ter "mais elementos" agora que Idelfrides Fernandes foi ouvido (e detido) a mando do Ministério Público para poder tomar uma decisão sobre a permanência ou não deste no Governo.
O secretário de Estado não esteve no aeroporto para a tradicional receção ao primeiro-ministro à chegada ao país.
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