sexta-feira, 24 de julho de 2015

DSP PRESTES A PERDER UM ALIADO..., DEMORA NA EXECUÇÃO DE SENTENÇA DE GABRIEL SÓ, MANOBRA DELATÓRIA

 
Um juiz de execução no tribunal regional de Bissau já tem na sua pose há mais de três semanas, as orientações de Supremo Tribunal de Justiça para executar a sentença de atual deputado do PAIGC, Gabriel Lopes Só, condenado a uma pena de 8 anos de prisão no âmbito de um processo-crime que remonta de 2010, de má gestão empresa NOVAGRAFICA.
 
Há fortes indícios de que, segundo as nossas fontes, o juiz mandado a executar a sentença pelo Supremo tribunal de Justiça, pretende retardar o processo e mandar a cadeia ate o inico das férias judicias previsto para o primeiro de agosto próximo.
Gabriel Lopes Só, então gerente da empresa NOVAGRAFICA foi condenado a 8 anos de prisão efetiva e uma indemnização de 211 milhões de francos cfa para os danos causados a empresa e este processo foi patrocinado pelo causídico, Humiliano Alves Cardoso.
Se o condenado não for a cadeia de Bafatá ou de Mansoa para cumprir pena antes desta data, o mesmo só poderá vir acontecer a partir de outubro próximo, ou seja o próximo judicial.
Entretanto o tribunal de comércio vai proceder a venda judicial no final deste mês de 4 imoveis nomeados da mesma pessoa no âmbito de outro processo, onde igualmente foi condenado a pagar mais de 351 milhões de francos cfa e que tem como advogados, Roberto Indeque, Osório Furtado e posteriormente, Augusto Mário da Silva, atual Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.
Os imoveis nomeados para a venda judicial são: Um prédio duplex onde o condenado vive avaliado em mais de 215 milhões de francos cfa, de acordo com o anúncio de juiz titular de processo, publicado pelo Jornal No Pintcha.
Uma vivenda situada no Alto Bandim com valor comercial de 44 milhões de francos, uma casa gemida na rua de Sitec em Bissau estimada em 55 milhões de francos e um armazém em Bolola orçado em pouco mais de 40 milhões de francos cfa.
O referido processo ligado a ação especial de prestação de contas, deve-se a má gestão da empresa GETRANS que procedeu as obras de ampliação de Hospital Nacional Mendes, onde o executado era sócio-gerente.
Por isso o Presidente da Republica José Mário Vaz diz que não revê na justiça, apesar de Ministério Publico acordou com a nomeação de jovem magistrado, Mestre Hermenegildo Perira, Professor na Faculdade de Direito de Bissau.
 
DSP prestes a perder um aliado.