sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O IMPOSTOR-MOR

Cipriano Cassamá aos microfones do Repórter RTP-África, com lágrimas de crocodilo, pediu, ontem, ao povo perdão por o Governo de Domingos Simões Pereira ter sido derrubado, berrando: “ Povo da Guiné-Bissau, desculpem, perdoem-nos por, mais uma vez, não termos conseguido ter um governo que terminasse o seu mandato”. Mas, depois, já vem dizer, hoje, que "Ninguém conhece o Cipriano neste país como mentiroso". Pois, é verdade, não conhecíamos, mas agora passamos a conhecer.


As declarações públicas de Cipriano Cassamá foi a "gota de água". Como explicou o Presidente da República na sua comunicação à nação, “teve como resultado o início de uma escalada de excesso de linguagem contra a pessoa, a dignidade, a honra e a reputação do Presidente da República".


 O Presidente da República descreveu a blasfemação da nação guineense de seguinte forma: “(…) o Presidente da ANP, enquanto “homem de Estado”, entendeu que o melhor serviço que poderia prestar à Nação, ao Estado guineense e às suas instituições, era quebrar o dever de sigilo e reserva que a função lhe impõe e decide revelar e adulterar aos Deputados o conteúdo e espírito da conversa mantida com o Chefe de Estado, nos microfones da rádio e nos ecrãs de televisão.”

(…)
A conduta do Presidente da Assembleia Nacional Popular é de uma irresponsabilidade sem precedentes na história da nossa democracia e das instituições do Estado, que nem uma inconfessável agenda política de me levar a demitir o governo e provocarem/instigarem um caos social forçando eleições presidenciais antecipadas, assegurando o Presidente da ANP a Presidência interina do Estado, consegue explicar (…)”.