"OH, MATCHU, TIRA O CAVALINHO DA CHUVA, PÁ"
Fonte: Doka Internacional
Já, aqui no Doka Internacional, foi dito e repetido de forma clara, transparente e sem subterfúgios, que Domingos Simões Pereira, é carta fora do baralho. E que com a queda do seu governo, o PAIGC continuaria a assegurar a legislatura a que lhe pertence por direito para cumprir o programa eleitoral que prometeu executar. E, para isso, terá que indicar "um outro nome", que não seja de Domingos Simões Pereira, para chefiar o futuro governo. Mas, tudo indica que o esquizofrénico continua obcecado pelo poder, agarrado às ideias fixas de lutar, contra tudo e contra todos, pelo mesmo posto em que fora exonerado. Domingos Simões Pereira continua a barafustar e a argumentar-se de que "Os estatutos do partido são claros: em caso de vitória nas legislativas, o Presidente do partido é o chefe do governo"
Em primeiro lugar, essa ideia (argumento) demonstra implicitamente que, no seu entendimento, quem venceu as legislativas foi o Presidente do partido (Domingos Simões Pereira) e não o partido, ou "o somatório do esforço de todos os seus simpatizantes, militantes e dirigentes", como lembrou o Presidente da República. Por outro lado, ele não nos explicou ainda o seguinte: havendo uma situação política nova, circunstâncias em que o Primeiro-ministro é exonerado, por razões que o Presidente da República alega, como ficam as coisas?
E se ele não sabe ou finge não saber, não sou eu que lhe vou explicar, mas sim, o Presidente da República. Zeca, Presidente de Todos os guineenses, deixou muito claro na sua comunicação ao país, na quarta-feira passada, o seguinte: “Esta crise revelou que vivíamos numa hipocrisia institucional com a qual não consigo coabitar. Não é intelectualmente honesto fingir não existir uma crise política. A instabilidade política não é uma consequência necessária da demissão de um Primeiro-Ministro. A instabilidade é um desejo que alguns podem tentar materializar por lhes ter sido retirado os privilégios e regalias associados à função. É uma opção que cada um de nós tem que fazer, ou seja incendiarmos o país através de uma política de terra queimada, simplesmente porque uma pessoa deixou de ser Primeiro-Ministro e o partido que ganhou as eleições ser convidado a indicar alguém para Chefiar um governo para executar o programa eleitoral que apresentou ao Povo guineense. Todo este alarido visa, por um lado, desviar a atenção e manipular a opinião dos guineenses, face a real situação difícil e incomportável que o nosso povo vem sofrendo e por outro, distrair o poder judicial"