quinta-feira, 6 de outubro de 2016

EUA VÃO EXTRADITAR PARA BISSAU EX-CHEFE MILITAR GUINEENSE CONDENADO POR TRÁFICO DE DROGA

De recordar que a máfia que esteve por detrás da sua detenção, jurava a sete ventos que tinha provas(escutas telefónicas e vídeos) do seu envolvimento no tráfico de drogas e misseis terra ar para os guerrilheiros das FARCs Colombianos e que cobrava um milhão de dólares americanos por cada descarga de uma tonelada.

Quem trafica toneladas de drogas e armas é condenado apenas 4 anos de prisão? Esta história está mal contada. Como os traficantes da DEA que o prenderam não encontraram provas, porque não existem, e para não indemnizarem o Bubo, tiveram de negociar com ele para assumir a culpa em troca de uma pena leve. Que vergonha!  Bubo estamos contigo.

As autoridades norte-americanas anunciaram hoje que vão extraditar para a Guiné-Bissau o ex-chefe militar guineense Bubo Na Tchuto, condenado terça-feira por um tribunal de Nova Iorque a quatro anos de prisão por tráfico de droga.

A extradição deverá ocorrer nos primeiros meses de 2017, depois de Na Tchuto cumprir o que falta da pena, porque se encontra detido desde abril de 2013 nos Estados Unidos.
O anúncio da extradição foi feito por uma porta-voz do tribunal federal, que acrescentou que o ex-chefe de Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau caso volte a entrar depois da extradição nos Estados Unidos será colocado sob supervisão por cinco anos, conforme a sentença de terça-feira.

Bubo Na Tchuto foi capturado pelos Estados Unidos numa ação antidroga em 2013, ao largo de Cabo Verde por uma equipa da agência de combate ao tráfico de droga norte-americana e confessou os crimes no ano seguinte, bem como outros três homens que foram detidos com o guineense.

Tchamy Yala foi condenado a cinco anos de prisão, Papis Djeme foi condenado a seis anos e meio de prisão e Malam Mane Sanha já cumpriu os 36 meses de pena e foi deportado no final do ano passado para Portugal, por ter nacionalidade portuguesa e guineense, mas ter usado o passaporte português no processo de deportação.

Segundo a acusação, Na Tchuto cobrava um milhão de dólares norte-americanos por cada tonelada de cocaína da América do Sul recebida na Guiné-Bissau.