quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CABO VERDE NO TOP10 DAS MAIORES DÍVIDAS PÚBLICAS MUNDIAIS

Cabo Verde no Top10 das maiores dívidas públicas mundiais
Revista Forbes coloca Cabo Verde entre os países com as maiores dívidas públicas a nível mundial. Classificação é liderada pela Grécia e EUA fecham a tabela.
A Grécia é o país que está em maiores apuros. A dívida pública atingiu este ano os 173% do PIB. Mas os problemas gregos não acabam por aqui. Segundo uma análise do FMI além de a dívida não parar de crescer, o PIB, nos últimos anos não tem parado de diminuir. E o cenário vai manter-se até 2014, altura em que o Fundo Monetário Internacional prevê que se inicie a recuperação da economia grega.
De seguida, em segundo lugar, aparece o Japão com uma dívida que é 140% do seu produto interno bruto, mas o Japão tem um factor importante que lhe permite ter uma divida tão elevada. A economia japonesa é a terceira maior do mundo, ultrapassada apenas por China e Estados Unidos da América, país que fecha este top10.
Libano, Portugal, Grenada, Itália e Irlanda fecham o grupo de países cuja dívida ultrapassa a totalidade do PIB.
Cabo Verde surge no 9º lugar deste ranking. Cristina Duarte, aquando da entrega do Orçamento do Estado para 2014, afirmou que este Orçamento prevê uma “dívida pública de 98%” do PIB cabo-verdiano e que o Estado continue a manter a sua função de investidor “através de investimentos públicos” que serão canalizados para a “infraestruturação do país”.
Questionada sobre as declarações recentes, feitas pelo MpD, de que o país teria entrado numa fase de recessão económica, a Ministra das Finanças remeteu “para o próprio MpD explicações mais detalhadas sobre o assunto”, garantindo que “este OE representa uma terceira etapa da política económica iniciada em 2006” ano, a partir do qual, segundo adiantou a ministra se deu início à redução da dívida e “em que conseguimos passar o endividamento interno de 33% do PIB para 19%”, afirmou a ministra.
“Comparado com o Orçamento executado de 2013, nós programámos uma melhoria na arrecadação tributária”, assegurou a ministra garantindo de seguida que esta melhoria se deve ao investimento que está a ser feito “quer em termos de política fiscal quer em termos de administração tributária”.