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Votação do OE vai ser acompanhada de protestos junto ao parlamento
Publicado hoje às 07:45
A aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2014 vai ser hoje acompanhada por protestos junto à Assembleia da República, para contestar o agravamento da austeridade.
A CGTP convocou um "Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta" cujo ponto alto será a manifestação junto ao parlamento, onde, ao final da manhã, será votado o OE.
A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (PPME) também convocou os seus associados para o mesmo local para protestar contra o orçamento.
Também os taxistas vão manifestar-se contra o OE 2014, desfilando entre o Campo das Cebolas e a Assembleia da República, onde permanecerão até ao final da votação.
A UGT vai ter uma delegação, liderada pelo secretário-geral, Carlos Silva, nas galerias da Assembleia da República durante a votação final global em plenário da Proposta de Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2014.
O Dia de luta da CGTP-IN vai ter expressão nos locais de trabalho, com a realização de greves e plenários, e em ações de rua em quase todos os distritos e regiões do continente e nas regiões autónomas.
Para Lisboa estão marcadas cinco concentrações que vão convergir para a Assembleia da República, onde o secretário-geral da Intersindical, Arménio Carlos, fará uma intervenção politico-sindical ao final da manhã.
No Largo da Estrela concentram-se os trabalhadores dos distritos de Leiria, Santarém e do Alentejo, no Largo do Rato concentram-se os reformados e pensionistas, no Largo de Santos os trabalhadores do Distrito de Setúbal, no Largo do Camões os do distrito de Lisboa e no Largo Trindade Coelho encontram-se os jovens.
Para a tarde está foi marcada outra manifestação para S. Bento, divulgada através das redes sociais, para pedir a demissão imediata do Governo.
OE: Taxistas juntam-se ao protesto junto à AR
Publicado hoje às 09:25
Os taxistas juntam-se ao protesto da CGTP, contra o Orçamento do Estado, que os deputados votam, esta manhã, em definitivo. Os táxis seguiram até à Assembleia da República em marcha lenta.
No Largo das Cebolas, de onde partiram em direção à Assembleia da República, estavam cerca de 40 a 50 taxistas que partiram em marcha lenta até à Assembleia da República em protesto contra a degradação das condições de trabalho.
Empunhando uma faixa negra onde se lê "trabalho sim, falências não", cerca de uma dezena de taxistas inauguraram uma marcha a pé, seguindo-se uma caravana de veículos.
Os carros dos taxistas buzinaram na passagem frente ao Ministério das Finanças num sinal de contestação contra as medidas do Governo.
A marcha tem complicado esta manhã a circulação na baixa lisboeta, uma vez que o trânsito tem sido cortado à passagem dos taxistas.
A CGTP convocou um "Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta" cujo ponto alto será a manifestação junto ao parlamento, onde, ao final da manhã, será votado o Orçamento do Estado (OE).
Buzinão no IC19 contra «empobrecimento do povo português»
Publicado hoje às 07:28
O dia vai ficar marcado por vários protestos. Para contestar o Orçamento do Estado está a decorrer, esta manhã, um "buzinão" no IC19.
A propósito da votação final global do Orçamento do Estado, que se realiza hoje na Assembleia da República, está a decorrer esta manhã um "buzinão" no IC19, a estrada que liga Sintra Lisboa e vice-versa.
A repórter da TSF no local constatou que quase nenhum carro fica indiferente a este protesto e o barulho das buzinas é continuo.
A Comissão de Mobilidade e Transportes do Concelho de Sintra convocou um buzinão de protesto no IC19 «contra a exploração e o empobrecimento do povo português».
O buzinão acontece entre as 07:00 e as 09:00 de hoje.
Greve dos trabalhadores da STCP com adesão total
Publicado hoje às 09:51
A adesão à greve dos trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) "ronda os 100%", disse hoje à Lusa Vitor Pereira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).
Segundo o responsável sindical, esta adesão à greve "significa que os trabalhadores deram a resposta adequada a esta ofensiva, a este roubo dos direitos a que estão sujeitos".
«O que estamos a assistir é da parte do Governo à destruição de direitos que foram conquistados e acordados entre as partes», disse, lembrando que a paralisação «é contra este Orçamento do Estado, que é um roubo e que vai fazer com que os trabalhadores da STCP fiquem mais pobres».
Vitor Pereira salientou que, «caso a administração da STCP e o Governo não recuem, a luta é para continuar».
Os sindicatos convocaram já um novo período de luta para a semana entre os dias 02 e 07 de dezembro, estando prevista uma paralisação dos trabalhadores da STCP às duas últimas horas de cada serviço.
«É uma luta de indignação, de um protesto que, caso a administração da empresa e o Governo não recuem, é para continuar, porque os trabalhadores não vão ficar de braços cruzados», sustentou.
A STCP alertou a população para a possibilidade de ocorrência de «perturbações significativas" no dia de greve.
Os serviços mínimos estabelecidos correspondem a cerca de 25% da oferta normal durante o período noturno, das 18:00 às 02:00.
Os trabalhadores protestam contra o Orçamento do Estado para 2014, documento que será hoje votado no parlamento.
Lusa
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