Maputo,
12/11 - O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Jorge
Khalau, disse nesta terça-feira que a polícia encontrou um esconderijo de armas
em casa do pai de Afonso Dhlakama, líder da Renamo, mas este partido desmentiu.
Comandante-Geral da PRM, Jorge Khálau
Em
declarações à imprensa, o comandante-geral da PRM afirmou que a incursão
resultou numa alegada desactivação de um esconderijo de armas no local.
"Essas armas escondidas em residências são as que nos matam. É nossa tarefa, nós como membros da Defesa e Segurança, receber a informação e ir buscar as armas para que se evitem esses ataques", afirmou Jorge Khalau.
Uma acção conjunta da Força de Intervenção Rápida (FIR) e do exército moçambicano invadiu na semana passada a residência do pai de Afonso Dhlakama, mais conhecido por régulo Mangunde, por ser o chefe tradicional da região de Mangunde, na província de Sofala, centro de Moçambique.
Na altura, a imprensa moçambicana relatou que ninguém foi apanhado na residência, tendo sido apenas encontrados cabritos e aves domésticas.
A polícia, assinalou Khalau, agiu em cumprimento de um mandado de busca emitido pela justiça moçambicana.
Contactado pela Lusa, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, desmentiu as alegações, adiantando que se, "tivessem sido encontradas armas, a polícia teria convidado os jornalistas para fotografarem a façanha".
"Isto tudo é patético, invadirem a residência de um velho com mais 80 anos de idade apenas para satisfazerem os seus impulsos belicistas. Não encontraram armas nem vivalma em casa do régulo Mangude, porque a polícia teria convidado os jornalistas para fotografarem a façanha, como fizeram quando fustigaram a casa do filho em Sadjunjira", disse o porta-voz da Renamo.
Afonso Dhlakama não é visto em público desde o dia 21 de Outubro, quando o exército e a polícia moçambicana assaltaram o acampamento em que vivia há mais de um ano, na Serra da Gorongosa, centro de Moçambique.
Afonso Dhlakama "auto-exilou-se" naquele antigo reduto da guerrilha da Renamo em protesto contra a recusa da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, de acolher a proposta do principal partido da oposição de integrar o princípio da paridade na composição dos órgãos eleitorais, que o movimento acusa de favorecem o partido no poder.
"Essas armas escondidas em residências são as que nos matam. É nossa tarefa, nós como membros da Defesa e Segurança, receber a informação e ir buscar as armas para que se evitem esses ataques", afirmou Jorge Khalau.
Uma acção conjunta da Força de Intervenção Rápida (FIR) e do exército moçambicano invadiu na semana passada a residência do pai de Afonso Dhlakama, mais conhecido por régulo Mangunde, por ser o chefe tradicional da região de Mangunde, na província de Sofala, centro de Moçambique.
Na altura, a imprensa moçambicana relatou que ninguém foi apanhado na residência, tendo sido apenas encontrados cabritos e aves domésticas.
A polícia, assinalou Khalau, agiu em cumprimento de um mandado de busca emitido pela justiça moçambicana.
Contactado pela Lusa, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, desmentiu as alegações, adiantando que se, "tivessem sido encontradas armas, a polícia teria convidado os jornalistas para fotografarem a façanha".
"Isto tudo é patético, invadirem a residência de um velho com mais 80 anos de idade apenas para satisfazerem os seus impulsos belicistas. Não encontraram armas nem vivalma em casa do régulo Mangude, porque a polícia teria convidado os jornalistas para fotografarem a façanha, como fizeram quando fustigaram a casa do filho em Sadjunjira", disse o porta-voz da Renamo.
Afonso Dhlakama não é visto em público desde o dia 21 de Outubro, quando o exército e a polícia moçambicana assaltaram o acampamento em que vivia há mais de um ano, na Serra da Gorongosa, centro de Moçambique.
Afonso Dhlakama "auto-exilou-se" naquele antigo reduto da guerrilha da Renamo em protesto contra a recusa da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, de acolher a proposta do principal partido da oposição de integrar o princípio da paridade na composição dos órgãos eleitorais, que o movimento acusa de favorecem o partido no poder.