Rádio Onu entrevista José Ramos-Horta
O enviado especial da ONU para a Guiné-Bissau, José Ramos Horta, afirmou que não pode mais haver impunidade no país.
O ex-presidente do Timor Leste fez a declaração em entrevista à Rádio ONU, logo depois de pronunciamento no Conselho de Segurança sobre a situação no país africano.
Segundo ele, "não se pode fazer golpes e depois esperar a anistia."
Para o representante do Secretário-Geral, a saída da crise vai acontecer apenas através do diálogo entre os políticos e os militares.
Ramos Horta disse ainda que a situação agora na Guiné-Bissau está bem melhor depois da onda de violência registrada há algumas semanas.
Ele disse que alertou o Conselho de Segurança sobre a questão das violações dos direitos humanos no país africano. Segundo Ramos Horta, o órgão está preparado para adotar ações direcionadas contra pessoas ou instituições que estão agindo fora da lei.
O enviado especial da ONU acredita que com o forte envolvimento da comunidade internacional será possível realizar as eleições em março de 2014.