Actualizado as 17:00
Os serviços de informações portugueses enviaram à agência norte-americana de segurança dados sobre a Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, de acordo com a edição deste sábado do "Expresso".
16/11/2013 12:00
Serviços de informações têm ligações com agência americana responsável por "caso Snowden".
Os serviços de informações portugueses enviaram à agência norte-americana de segurança dados sobre a Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, de acordo com a edição deste sábado do "Expresso".
Lisboa - Os serviços de informações portugueses terão colaborado com a NSA, a agência nacional de segurança norte-americana envolvida no escândalo conhecido como "caso Snowden", de escutas telefónicas nos Estados Unidos, na Europa e no mundo.
Segundo a edição deste sábado do semanário "Expresso", a colaboração portuguesa - que exclui dados sobre escutas, porque os serviços portugueses estão constitucionalmente proibidos de as fazer - incide muito sobre África, onde a "intelligence" portuguesa é, diz o jornal, "muito valorizada".
O "Expresso" garante, na manchete deste sábado, que os serviços portugueses recolheram e enviaram para os Estados Unidos informações sobre os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP). "Secretas deram à NSA dados sobre os PALOP", avança o jornal.
Segundo a mesma fonte, a "colaboração regular" entre Portugal e os Estados Unidos "assentou em informações sobre Guiné-Bissau, Angola e Moçambique".
O gabinete do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa, no entanto, emitiu uma nota indicando que "reitera de forma peremptória que não existe qualquer cooperação institucional através do SIS e do SIED com a National Security Agency (NSA), tal como já foi referido por diversas vezes e por diversos meios".
16/11/2013 12:00
Serviços de informações têm ligações com agência americana responsável por "caso Snowden".
Os serviços de informações portugueses colaboram com a NSA, a
agência nacional de segurança americana envolvida no escândalo conhecido como
"caso Snowden", de escutas telefónicas nos Estados Unidos, na Europa
e no mundo.
A colaboração portuguesa - que exclui dados sobre escutas, até
porque os serviços portugueses estão constitucionalmente proibidos de as
fazer - incide sobretudo muito sobre África, onde a intelligence portuguesa é
muito valorizada
Comunicado do secretário-geral do SIRP sobre notícia das Secretas
A propósito da notícia hoje publicada pelo Expresso sobre a colaboração dos serviços de informações portugueses com a agência americana NSA, sob o título "Secretas deram à NSA dados sobre os PALOP" recebemos do gabinete do secretário-geral do SIRP o seguinte desmentido:
A propósito da notícia hoje publicada pelo Expresso sobre a colaboração dos serviços de informações portugueses com a agência americana NSA, sob o título "Secretas deram à NSA dados sobre os PALOP" recebemos do gabinete do secretário-geral do SIRP o seguinte desmentido:
"O Sistema de Informações
da República Portuguesa (SIRP) reitera de forma perentória que não existe
qualquer cooperação institucional através do SIS e do SIED com a National
Security Agency (NSA), tal como já foi referido por diversas vezes e por
diversos meios".
O texto refere ainda que
"deve ainda sublinhar-se que os serviços de informação portugueses agem no
rigoroso cumprimento da Constituição, das normas legais que os enquadram
e das diretivas aprovadas pelo Conselho Superior de Informações, sendo
acompanhados pelo Conselho de Fiscalização do SIRP, eleito pela Assembleia da
República".
Serviços de informações têm
ligações com agência americana responsável por "caso Snowden".
Os serviços de informações portugueses colaboram com a NSA, a agência nacional de segurança americana envolvida no escândalo conhecido como "caso Snowden", de escutas telefónicas nos Estados Unidos, na Europa e no mundo.
Os serviços de informações portugueses colaboram com a NSA, a agência nacional de segurança americana envolvida no escândalo conhecido como "caso Snowden", de escutas telefónicas nos Estados Unidos, na Europa e no mundo.
A colaboração portuguesa - que
exclui dados sobre escutas, até porque os serviços portugueses estão
constitucionalmente proibidos de as fazer - incide sobretudo muito sobre
África, onde a intelligence portuguesa é muito valorizada.
FONTE:Jornal Expresso