Resposta: Foram os narcotraficantes que dispararam contra José Luís Neves.
Si bu djunta ku purkus bu ta kume forrel.
Passados seis meses do atentado ao filho do Primeiro-ministro, divulgado em primeira mão por este online, não se sabe quase nada. Afinal: quem disparou contra José Luís Neves? Quem mandou disparar contra o filho primogénito do primeiro-ministro de Cabo Verde?
Seis meses de investigações com a limpeza nas chefias dos serviços de informação e das forças de segurança e, nada. Porque razão atiram contra José Luís Neves? O que pretenderam os autores com esse atentado? Terão disparado para matar? Porque é que os atentados pararam? Era apenas o PM que queriam atingir? Perguntas e mais perguntas que continuam sem resposta, mas que deveriam ter resposta. É para isso que o Estado paga aos agentes da PJ e do SIR: que investiguem, que esclareçam e que dêem explicações. Mas o silêncio não quebra a inquietude, não afasta o medo, o temor que pode acontecer a qualquer um, isto é, que se pode ser baleado à porta de casa e nunca se saber como e porquê. Mas o caso do filho de JMN é apenas mais um caso em que a culpa morre solteira e os criminosos ficam a saber que em Cabo Verde a culpa, normalmente, morre solteira.
Agora, ficamos a saber que essa regra não se aplica apenas aos filhos do coitado, mas a toda gente. Neste caso, deveria haver respostas. Era importante que houvesse respostas, que se soubesse o que esteve por detrás do atentado, porque a justiça, quando chega tarde, não serve a ninguém. Não serve à vítima, não serve ao algoz, apenas serve aos que, na ausência de resposta, atingiram a família Neves duas vezes: com balas e com palavras através dos comentários em determinados jornais online e redes sociais que se assemelharam a tentativas de assassinato de carácter.
A incapacidade dos serviços de informação e segurança de gerar respostas gera ,em primeiro lugar ,medo e depois o clima de insegurança .Pois não se consegue imaginar a vida de uma pessoa que foi baleada ,e quase morreu , sem saber como e porque . Fonte: NN
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