A ministra da Educação Nacional Maria Odete Costa Semedo disse esta terça-feira, 07 de Julho, que o mundo está a mudar a uma escala e uma velocidade sem precedentes, e estas transformações rápidas e abrangentes têm profundas consequências sociais. Para o entendimento da governante, as escolas encontram-se sob pressão das alterações de vínculo sociais provocando agitações e abrem espaços para debates de ideias.
Odete Semedo falava a O'Democrata na cerimónia de encerramento da Primeira Semana da Ciência na Guiné-Bissau sob lema “A Ciência para o Desenvolvimento” organizado pela Secretaria de Estado do Ensino Superior e investigação Científica nas instalações de Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP).
Esta responsável pela pasta da Educação Nacional defendeu que os progressos da ciência e a tecnologia colocam a sociedade os “desafios de formar os cidadãos competentes, instituídos e instruídos, criativos e inovadores”. Por outro lado, Semedo lançou um desafio ao INEP, a Universidade Amílcar Cabral (UAC) no sentido de proximamente organizarem um fórum, onde poderão ser debatidas as questões culturais e pensando a ciência e a tecnologia.
O Diretor-Geral do Ensino Superior Fode Mané explicou que objetivo da realização desta semana da ciência é para demostrar efeitos em termos da investigação e produção científica na Guiné-Bissau, despertar sobre a existência das instituições e pessoas que trabalham no domínio científico no nosso país para ver o que podia ser feito ou se fazer.
Fode Mané acrescentou por um lado que esta semana da ciência demostra a importância da ciência na nossa vida, sobretudo alertar que o tão almejado desenvolvimento não se pode conseguir sem o conhecimento e premissas fundamentadas em bases teóricas seguras. “Queremos despertar o interesse e a curiosidade dos jovens estudantes, docentes e associações juvenis para a ciência de investigação científica na base dos objectivos preconizados”.
O Diretor-Geral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) Leopoldo Amado assegurou que a instituição que dirige estabeleceu um roteio para ciência, em que todas as organizações da pesquisa e da sociedade irão dar seu contributo no sentido de dizer o que devemos fazer nos próximos tempos para que esta chama da ciência esteja viva. “O INEP vai contribuir com todo o seu potencial, em termos da investigação, pondo a disposição a sua biblioteca e arquivos para que as crianças possam familiarizar-se cada vez mais com as ciências”.
Recorde-se que esta semana da ciência na Guiné-Bissau teve duração de cinco dias onde tomaram parte estudantes universitários, ONG e investigadores.
Por: Aguinaldo Ampa