sexta-feira, 25 de maio de 2018

DIA DE ÁFRICA: ‟EDUCAÇÃO DO HOMEM AFRICANO É A MAIOR ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAR DESAFIOS DA GLOBALIZAÇÃO” ,DIZ SILVESTRE ALVES

Bissau, 24 de Mai 2018 (ANG) – O Político Silvestre Alves, defendeu hoje que a principal estratégia para a África enfrentar os objetivos da globalização é investir na educação do Homem africano.

Silvestre Alves, em entrevista à ANG alusiva ao 25 de Maio e sobre o futuro do continente face a globalização, afirma que a educação é o factor básico e fundamental para que o continente africano possa enfrentar os desafios de desenvolvimento global.Silvestre Alves, em entrevista à ANG alusiva ao 25 de Maio e sobre o futuro do continente face a globalização, afirma que a educação é o factor básico e fundamental para que o continente africano possa enfrentar os desafios de desenvolvimento global.

Segundo Alves, esta aposta na educação deve basear-se na inspiração dos modelos de desenvolvimento de outros continentes para reinventar o próprio modelo para o desenvolvimento do continente, de acordo com a realidade africana, e não copiar tal e qual.
Criticou que até então em África, se destinam quantias insignificantes do orçamento para a educação, caso da Guiné-Bissau.

Acrescentou que apesar de algumas melhorias quanto ao financiamento do ensino em Africa ainda não há comparação com outros continentes.

‟Se não houver mudanças vamos continuar a deparar-se com os mesmos conflitos internos de desenvolvimento e com fracas capacidades para industrializar e desenvolver a nossa economia como noutros continentes”, disse Silvestre.

Este político afirma que a África tem grandes desafios face a globalização, porque o pior que a colonização deixou não é a política, e nem a economia, mas sim o factor cultural que impuseram aos africanos.

“Só com a educação é que poderemos se libertar disto, valorizando o que é nosso sem ignorar o que os outros continentes fazem, porque podemos usá-lo para recriar o nosso sistema de desenvolvimento”, sustentou.

Silvestre Alves ainda referiu que a África copiou o modelo da União Europeia para as organizações continental e sub-regionais sem ter em conta a própria realidade africana que actualmente não está a ser capaz de resolver os problemas de África.

‟Queremos trazer europa para África com este modelo de desenvolvimento adoptado por maioria dos países africanos, visível nas infraestruturas, nas novas grandes metrópoles africanas”, sublinhou.

Silvestre Alves, advogado de profissão, defende a definição de uma agenda própria para se desenvolver, e enfrentar os desafios da globalização.

ANG/CP//SG