domingo, 20 de maio de 2018

OPINIÃO


Por: Fernando Casimiro (nosso Didinho), via facebook 

Estou a pensar que as reuniões do Conselho de ministros do Governo da Guiné-Bissau correm sérios riscos de vazio de conteúdo /abordagem, ou de ilegalidade democrática, face ao estabelecido como sendo a missão primeira do actual governo, quiçá, a organização/preparação/realização das eleições legislativas agendadas para 18 de Novembro de 2018.

Não percebo como é que, tão depressa se diz que estão criadas condições formais e materiais (e que a Guiné-Bissau iria custear pela primeira vez as suas eleições sem ajuda externa) para a viabilização das eleições legislativas de 18 de Novembro deste ano e, por outro, continua-se a fazer peditórios para encaixe financeiro, supostamente para a organização /preparação/realização dessas eleições. Será mesmo...?!

Há ou não; deve haver ou não, um sincronismo entre o Governo e as suas extensões tendo em conta a Administração directa do Estado, no tocante à promoção e divulgação do processo de organização/preparação e realização das eleições legislativas anunciadas de forma irresponsável pelo Presidente da República, que não levou em consideração uma série de requisitos legais e constitucionais para a marcação e anúncio da data das próximas eleições legislativas?

Pode o actual Primeiro-ministro da Guiné-Bissau esclarecer o essencial da missão do seu governo, no tocante às garantias formais e materiais, capazes de viabilizar o processo eleitoral de 18 de Novembro deste ano sem dependências ou condicionalismos externos?

Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar e a mostrar caminhos...

Didinho 18.05.2018