Radio Sol Mansi, 22 de Maio de 2018 - Bissau acolhe esta terça- feira (22 de Maio) uma conferência nacional sobre implementação da convenção da diversidade ecológica na Guiné-Bissau
O evento é organizado pelo instituto da Biodiversidade e das áreas protegidas, IBAP, no quadro da comemoração hoje do dia internacional da biodiversidade e 25 anos de convecção diversidade biológica.
Nesta perspectiva o director-geral do ambiente Viriato Cassama defendeu que apesar de todos esforços globais a biodiversidade continua a diminuir em todas as regiões do mundo num ritmo alarmante “e a economia e a sobrevivência da maioria da população guineense dependendo directamente dos recursos produzidos pela natureza” daí avança “é importante que cada um ao seu nível faça o que está ao seu alcance para reduzir a destruição da natureza”.
Justino Biague director geral do instituto da Biodiversidade e das áreas protegidas IBAP afirmou que a preocupação central da convenção “é que haja uma distribuição equitativa dos recursos naturais e o uso sustentável da biodiversidade.
«Há uma diferença crucial entre os países detentores da biodiversidade sobretudo os nossos países com os países do norte e das Américas que têm tecnologia para transformar esta biodiversidade e muita das vezes acontece que colectam os nossos produtos da biodiversidade transformam em outros matérias genéticos e nos revendem de uma forma mais cara daquilo que serviu para sua compra», diz.
O evento que é marcado com debates em termos das retrospectivas e perspectivas a volta da implementação da convenção da diversidade ecológica, participam diferentes especialistas ligadas a conservação do meio ambiente.
Há 25 anos em Dezembro de 1993 entrou em vigor a convenção sobre a diversidade biológica e a Guiné-Bissau em quanta parte dos concertos das nações é parte assinante e contratante da convenção da diversidade ecológica desde o dia 27 de Outubro de 1995 altura em que foi aprovado e ratificado pelo presidente João Bernardo Vieira.
O objectivo é conservar a biodiversidade, o uso sustentável dos seus componentes e partilha justa e equitável dos benefícios e das vantagens que dela resultam.
Por: Amadi Djuf Djaló/ Braima Sigá