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"Neste momento, nós demos uma participação financeira que vai ser gerida pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), os outros parceiros da cooperação internacional comprometeram-se, mas até agora não há desembolso da parte internacional, só da nossa parte. Nós contribuímos com um montante de mais ou menos de dois milhões de euros e temos feito reuniões com os doadores e temos discutido de tudo em relação ao processo de organização das eleições", disse Aristides Gomes.
Segundo o primeiro-ministro guineense, que falava durante uma entrevista conjunta à Lusa, RTP e RDP, as eleições estão a ser preparadas como "habitualmente".
Aristides Gomes salientou que "há dificuldades", não só pela ausência de um "desembolso da parte internacional", mas também relacionadas com os dispositivos para a realização do recenseamento biométrico.
"O material que utilizamos em 2014 não está 100% operacional, temos de comprar mais ?kits', dispositivo biométrico para a realização do recenseamento, estamos a trabalhar nestas condições, mas de maneira muito afincada, de manhã, à tarde e à noite, para que possamos respeitar o prazo que foi estabelecido", disse.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, marcou as eleições legislativas para 18 de novembro, mas o recenseamento eleitoral só deverá arrancar a 01 de julho.
As eleições legislativas estão orçadas em cerca de 7,8 milhões de dólares (cerca de 6,6 milhões de euros).
Fonte: Lusa em, https://www.dn.pt
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