O número de trabalhadores resgatados em condições análogas às de escravo tem reduzido por causa da falta de recursos financeiros para os órgãos competentes realizarem as devidas inspecções
A abolição da escravatura no Brasil completa 130 anos, mas ainda são grandes as relações raciais desequilibradas no país, com negros condenados à exclusão social.
Até hoje, foram implementadas poucas medidas para inserir a população negra na sociedade e para por fim também à desigualdade social.
O número de trabalhadores resgatados em condições análogas às de escravo tem reduzido por causa da falta de recursos financeiros para os órgãos competentes realizarem as devidas inspecções.
Segundo o Governo Federal, os anos que mais tiveram resgate foram 2003, 2007 e 2008. Todos com mais de cinco mil trabalhadores libertados.
Mesmo assim, grupos de quilombolas saem às ruas para lembrar a população que ainda é preciso lutar muito para tornar a sociedade mais justa e igual para todos. A aposentada Geni Carvalho Soares faz parte de um dos movimentos em Minas Gerais.
“O congado é a minha vida e a dos meus companheiros. Com fé em Deus seguimos com o nosso congado em frente”, disse.
Quem assiste aos desfiles tem a oportunidade de rever um pouco da história.
“Sou pernambucana e vivemos em uma sociedade com uma importante cultura negra. Temos que dar valor às nossas raízes e ao povo”, ressaltou a funcionária pública Mileni Prado.
O presidente da Associação Quilombola de Minas Gerais, Jesus Rosário Araújo, fala sobre esse movimento: “A comunidade conquista onde foi feita a sua história porque não é o título apenas da terra ocupada e sim do território tradicional e histórico. A partir daí, a comunidade ganha meios de sobreviver da sua própria terra e de reproduzir socialmente nela”.
Fonte: VOA, Patrick Vaz
A abolição da escravatura no Brasil completa 130 anos, mas ainda são grandes as relações raciais desequilibradas no país, com negros condenados à exclusão social.
Até hoje, foram implementadas poucas medidas para inserir a população negra na sociedade e para por fim também à desigualdade social.
O número de trabalhadores resgatados em condições análogas às de escravo tem reduzido por causa da falta de recursos financeiros para os órgãos competentes realizarem as devidas inspecções.
Segundo o Governo Federal, os anos que mais tiveram resgate foram 2003, 2007 e 2008. Todos com mais de cinco mil trabalhadores libertados.
Mesmo assim, grupos de quilombolas saem às ruas para lembrar a população que ainda é preciso lutar muito para tornar a sociedade mais justa e igual para todos. A aposentada Geni Carvalho Soares faz parte de um dos movimentos em Minas Gerais.
“O congado é a minha vida e a dos meus companheiros. Com fé em Deus seguimos com o nosso congado em frente”, disse.
Quem assiste aos desfiles tem a oportunidade de rever um pouco da história.
“Sou pernambucana e vivemos em uma sociedade com uma importante cultura negra. Temos que dar valor às nossas raízes e ao povo”, ressaltou a funcionária pública Mileni Prado.
O presidente da Associação Quilombola de Minas Gerais, Jesus Rosário Araújo, fala sobre esse movimento: “A comunidade conquista onde foi feita a sua história porque não é o título apenas da terra ocupada e sim do território tradicional e histórico. A partir daí, a comunidade ganha meios de sobreviver da sua própria terra e de reproduzir socialmente nela”.
Fonte: VOA, Patrick Vaz