quinta-feira, 31 de maio de 2018

FMI RECOMENDA APLICAÇÃO DE MEDIDAS PARA COMBATER A CORRUPÇÃO EM TODAS AS INSTÂNCIAS

O Consultor técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, Paulo Renato de Silva da Paz, recomendou hoje, 31 de maio 2018, as autoridades guineenses a aplicação de  medidas necessárias que permitam o combate à corrupção em todas as instâncias, neste sentido, aconselha que é importante a colaboração mútua entre os órgãos do Estado, a fim de construir uma sociedade “mais justa e mais igualitária”.
 
O chefe da missão do FMI falava à imprensa, depois de uma audiência com o Procurador-Geral da República, Bacar Biai. A missão do fundo se encontra no país para sensibilizar as autoridades no sentido de adotar as medidas de cobranças tributárias.
 
Paulo Renato de Silva da Paz explicou aos jornalistas que a audiência com o Procurador-Geral da República, visa fomentar uma aproximação entre os órgãos, designadamente a Direcção Geral de Contribuição de Impostos, Procuradoria-Geral da República e o Poder Judicial, de formas a poderem contribuir para que a Guiné-Bissau possa cumprir com as suas obrigações.
 
“Eu trago sempre um desenho de que uma sociedade é como se fosse um Condomínio de apartamentos, onde todo o mundo tem que pagar sua cota de imposto. Quando alguém não paga e os demais moradores do condomínio terão que pagar por ele, então o nosso objetivo é colaborar para que todos os moradores deste Condomínio paguem as suas cotas”, exemplificou.
 
Assegurou ainda que a Guiné-Bissau tem um grande desafio para fazer faxe aos seus problemas sociais e precisa ter uma arrecadação tributária condicente, por isso, aconselhou-se que é “importante que as medidas de cobranças coercivas da tributária sejam efectivas”.
 
Solicitado a comentar a denúncia da corrupção nas empresas públicas guineenses feita pelo representante da mesma instituição no país, explicou que “Tanto o combate à corrupção, exigem um fortalecimento dos órgãos do Estado e um apoio reciproco”, advertiu o consultor técnico do Fundo Monetário Internacional.
 
 
Por: Epifânia Mendonça