Radio Sol Mansi, 28 de Maio de 2018 - O Representante Especial Adjunto do Secretário-Geral das Nações Unidas, David McLachlan-Karr, chama atenção na necessidade de prevenir situações de emergências através de planos de resposta face aos diferentes cenários de desastres que possam acontecer
David McLachlan-Karr falava, esta segunda-feira (28 de Maio), na abertura do seminário de Preparação para Emergências destinado às agências das Nações Unidas, Organizações Públicas e Organizações Não Governamentais que foca-se na actualização do Plano de Contingência Interagências.
“Uma das lições aprendidas é que, quando se trata de emergências e desastres, a prevenção sempre é o melhor remédio”, enfatiza.
David diz ainda que o plano de contingência interagências das Nações Unidas, que serve de complemento aos planos de emergências nacionais existentes, está desactualizado e é de “extrema importância” revê-lo em função de novas mudanças e do actual contexto.
O também representante residente do PNUD na Guiné- Bissau espera que os participantes possam definir o papel para ajudar o governo guineense a responder adequadamente a uma crise ou desastre.
“Espero que, durante os três dias de trabalho árduo, não percamos de vista que é fundamental quando se trata das questões humanitárias, que é, não deixar ninguém para trás”, insta.
Durante três dias os membros das agências das Nações Unidas, das organizações públicas e das Organizações Não Governamentais serão treinados para ajudar o país a responder as situações de desastres e emergências com um grau adequado de preparação e eficácia a todos os níveis.
O do Plano de Contingência Interagências é um documento que define como diferentes atores apoiarão o governo da Guiné-Bissau para responder a eventuais desastres e emergências, e igualmente, assegurar uma prestação coordenada de assistência humanitária às pessoas necessitadas.
Para facilitar o seminário de Preparação para Emergências está país uma equipa do Escritório Regional das Nações Unidas para a Coordenação das Questões Humanitárias para a África Ocidental e Central.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos