A imprensa portuguesa atravessa dificuldades, depois da crise que atingiu vários grupos de média. O capital estrangeiro, sobretudo angolano, terá ajudado a salvar algumas empresas, mas também obrigou a despedimentos.
O caso mais recente é o do grupo Controlinveste, do qual o empresário angolano, António Mosquito, é um dos acionistas principais. No âmbito das reformas em curso, os novos donos da holding querem despedir mais de uma centena e meia de trabalhadores, entre os quais jornalistas, para quem está em causa a liberdade e a qualidade de informação.
Diana Andringa é uma das muitas pessoas em Portugal que questionam o investimento com origem em Angola nos meios de comunicação social em Portugal. Segundo a jornalista sérnior, que durante muitos anos ocupou o cargo de presidente do sindicato de jornalistas, não é nada certo que "os investidores angolanos estejam interessados em que haja em Portugal uma imprensa livre, independente e imparcial." Leia mais