Por: Okutó Pisilon
A Guiné-Bissau não pode continuar a ceder a caprichos ideológicos dos tugas e seus lacaios! Depois de ter sido enxovalhado no dito “incidente” dos “74 sírios”, a 10 de Dezembro de 2013, com a TAP a tentar “sacudir a água do capote”, procurando lançar culpa sobre as “entidades de transição”, eis-nos, de novo, diante da pressão arrebatada para retorno da menina dos olhos de Portugal. A suspensão dos voos deu origem à anulação unilateral do contrato por parte da TAP. E, de repente, por “dá cá aquela palha”, se retomam os voos? A Guiné-Bissau não terá sofrido prejuízos com este sentimento hostil dos tugas? Realizadas as eleições, todo o “infortúnio” se volatilizou! Subitamente, a Guiné-Bissau virou “rosas”. E como se nada tivesse acontecido, lança-se na corrida ao ouro, para restabelecer a ligação com o novo governo. E nunca com país! É preciso dizer e mostrar que a Guiné-Bissau não é “a …da Joana”! Ora, se havia um período intitulado de “golpistas”, hoje estamos em democracia. Por isso, qualquer decisão sobre o retorno da TAP, deveria - para a memória futura – merecer, no meu ponto de vista, o assentimento por parte dos deputados da nação.
Outro aspeto tem a ver com a necessidade de “abolição do monopólio da rota” pela TAP. O Governo deveria priorizar a liberalização nessa área, a começar pela aceitação da ideia de “criar uma companhia aérea nacional”. Recordo que em Janeiro deste ano, num périplo pela Africa Ocidental, Philipe Bohn e Jean Philipe Gouyet, vice-presidente da Airbus para Africa, foram recebidos em audiência pelo primeiro-ministro do Governo de Transição, Eng.º Rui Barros, a quem manifestaram a disponibilidade para dar aconselhamento técnico. Disse Philipe Bohn: "Se um dia a Guiné-Bissau decidir criar a sua própria companhia aérea, o nosso grupo estará disponível para dar aconselhamento técnico". Hoje em dia ninguém compra aviões, o sistema 'leasing' seria uma alternativa rentável para nós. Temos quadros, só falta a construção do aeroporto…
Leia: Airbus disponível para aconselhar criação de companhia aérea na Guiné-Bissau
Subscrevo na íntegra a análise feita por Okutó, qualquer iniciativa sobre a retoma dos ditos voos da neocolonialista TAP, deverá ser debatida no parlamento. Em vez de DSP se apressar dar orientações precisas ao secretário de estado dos transportes e comunicações sobre o que deve ser feito para a retoma dos voos da TAP, deveria era dar instruções precisas ao mesmo para contactar Philipe Bohn e Jean Philipe Gouyet, vice-presidente da Airbus para Africa que se mostraram disponíveis para aconselhar criação de companhia nacional. Não podemos continuar a depender da TAP, essa dependência condiciona o desenvolvimento do país. É uma questão de vontade política, Pense nisso!
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Subscrevo na íntegra a análise feita por Okutó, qualquer iniciativa sobre a retoma dos ditos voos da neocolonialista TAP, deverá ser debatida no parlamento. Em vez de DSP se apressar dar orientações precisas ao secretário de estado dos transportes e comunicações sobre o que deve ser feito para a retoma dos voos da TAP, deveria era dar instruções precisas ao mesmo para contactar Philipe Bohn e Jean Philipe Gouyet, vice-presidente da Airbus para Africa que se mostraram disponíveis para aconselhar criação de companhia nacional. Não podemos continuar a depender da TAP, essa dependência condiciona o desenvolvimento do país. É uma questão de vontade política, Pense nisso!