MPLA = FRELIMO = PAIGC/CV
Maputo, - A Renamo acusou nesta terça-feira a polícia de ter assassinado um major na reserva afecto à segurança do líder do principal partido da oposição moçambicana, Afonso Dhlakama, mas as autoridades policiais dizem desconhecer a ocorrência.
Maputo, - A Renamo acusou nesta terça-feira a polícia de ter assassinado um major na reserva afecto à segurança do líder do principal partido da oposição moçambicana, Afonso Dhlakama, mas as autoridades policiais dizem desconhecer a ocorrência.
Em
declarações à imprensa em Maputo, após a Renamo (Resistência Nacional
Moçambicana) ter depositado as candidaturas do partido para as eleições legislativas
e assembleias provinciais de 15 de Outubro, o conselheiro jurídico do
movimento, Saimone Macuiane, afirmou que o alegado assassínio deu-se no domingo
numa esquadra do distrito da Gorongosa, centro do país.
"Apesar
de estarmos preparados para eleições, há situações que nos inquietam. No dia 13
de Julho, foi detido em Gorongosa o senhor Zacarias Madjuta, major, com a sua
esposa. A esposa foi mandada de volta para casa e a informação que temos é que
Madjuta foi morto pela polícia", disse Saimone Macuiane.
O
conselheiro jurídico da Renamo qualificou o alegado assassínio do guarda de
Afonso Dhlakama como prova da suposta "perseguição política" movida
pelo Governo contra membros da oposição.
"A
Renamo não vai retaliar, mas queremos apelar ao Governo para agir dentro dos
ditames da lei e respeito pelos direitos humanos, considerando que, só falando,
podemos conseguir a paz", disse Saimone Macuiane.
Contactado
pela Lusa, o porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique na
província de Sofala, que tem jurisdição sobre o distrito de Gorongosa, Daniel
Macuácuá, disse desconhecer o sucedido e que não chegou nenhuma informação
sobre o assunto ao comando da força policial.
O
distrito de Gorongosa tem sido palco de confrontos entre homens armados da
Renamo e o exército moçambicano, no contexto da crise política e militar no
país.
A
Renamo tem acusado sistematicamente as Forças de Defesa e Segurança
moçambicanas de levarem a cabo assassínios políticos no centro do país, como
forma de silenciar os membros do principal partido da oposição. Fonte: Aqui
Leia também: Moçambique Porta-voz da Renam ouvido hoje pela Procuradoria-Geral da República
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