sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

BISSAU PEDE AJUDA INTERNACIONAL PARA MELHORAR DIREITOS HUMANOS

  Nino Vieira
 
Antes do contragolpe de 2012, não havia respeito pelos direitos humanos na Guiné-Bissau, várias pessoas foram assassinadas, entre as quais, Tagme Na, Waie, Nino vieira, Baciro Dabó, Hélder Proença, Tito Abna, Natelé Cadjucá Nhaga, Iaia Dabó, Roberto Cacheu, Samba Djaló etc.  Nesse período, o anjo da morte e esquadrão da morte semearam o terror,  houve assassinatos e vários espancamentos,  mas os idiotas da comunidade internacional e os ditos peritos de direitos humanos não se pronunciaram, ou seja, ficaram em silêncio como se nada tivesse acontecido. Bandidos!
 
A Guiné-Bissau pediu hoje nas Nações Unidas, mais apoio da comunidade internacional ao país, para assegurar o reforço das instituições ainda frágeis após o golpe de estado de 2012(?).
 
Tagme Na Waie
O pedido foi feito pelo assessor da ministra da Justiça José António Gonçalves no início da reunião da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas, hoje, 23, em Genebra, na Suíça, que vai fazer a revisão da situação direitos humanos na Guiné-Bissau.
 
Segundo Gonçalves,que chefia a delegação, o seu país envidou “esforços e implementou um número significativo de recomendações", nomeadamente nos sectores da defesa, segurança, justiça e administração pública, mas destacou que muitas delas dependem também “de um engajamento forte da comunidade internacional".
 
A Guiné-Bissau é um dos 14 países que terão a sua situação de direitos humanos analisada  pelo grupo na sessão que decorre  até ao dia 30 de Janeiro.
 
O exame baseia-se  em documentos fornecidos pelo Estado avaliado, relatórios de peritos e grupos independentes de direitos humanos, dos órgãos de tratados internacionais sobre o assunto e de outras entidades das Nações Unidas. É igualmente considerada a informação fornecida por  instituições nacionais de direitos humanos, organizações regionais e grupos da sociedade civil.
 
No caso da Guiné-Bissau, entre as questões levantadas nos documentos está o desempenho do país no campo dos direitos humanos desde a primeira avaliação em 2010, o combate à discriminação e violência a crianças e mulheres.
 
Deverá ser igualmente abordada a prevenção da mutilação genital feminina, a erradicação do trabalho infantil, o  combate à pobreza, a luta contra a impunidade entre outras.
 
Ouça a intervenção do chefe da delegação José António Gonçalves: Fonte: VOA - Ouvir