sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

CIMEIRA DE CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA UNIÃO AFRICANA INICIA-SE EM ADIS ABEBA

A 24.ª cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Africana inicia-se esta sexta-feira em Adis Abeba.
 
A reunião, de dois dias, é subordinada ao lema «2015: Ano da Capacitação e Desenvolvimento da Mulher Rumo à Agenda 2063 de África», e enquadra-se nas celebrações de cinco anos da vigência da Década da Mulher Africana (2010-2015) proclamada pela XII Conferência da União Africana, realizada também em Adis Abeba, em janeiro de 2009 e lançada em reuniões subsequentes no Quénia e na Etiópia.
 
Os presidentes de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, são dois dos participantes na cimeira. Angola faz-se representar pelo vice-Presidente, Manuel Vicente, enquanto Moçambique estará presente por intermédio do ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Oldemiro Baloi, e a Guiné-Bissau também pelo seu chefe da diplomacia, Mário da Rosa. Por São Tomé e Príncipe, participa na cimeira da União Africana o diretor de política externa do ministério dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Urbino Botelho. 
 
O surto do ébola na África Ocidental, a situação de segurança no continente africano, particularmente no Burkina Faso, Líbia, República Centro Africana, Sudão do Sul, República Democrática do Congo e Somália, as mudanças climáticas e fontes alternativas de financiamento da União Africana são alguns dos temas em agenda durante este encontro de alto nível. 
 
A União Africana (UA) foi fundada em 2002 e é a organização que sucedeu à Organização da Unidade Africana. Baseada no modelo da União Europeia (mas atualmente com atuação mais próxima à da Comunidade das Nações), ajuda na promoção da democracia, direitos humanos e desenvolvimento económico em África, especialmente no aumento dos investimentos estrangeiros por meio do programa Nova Parceria para o Desenvolvimento de África. Tem como objetivos primordiais a unidade e a solidariedade africana. Defende a eliminação do colonialismo, a soberania dos Estados africanos e a integração económica, além da cooperação política e cultural no continente. Fonte: Aqui