quarta-feira, 10 de junho de 2015

10 DE JUNHO, O CHEIRO A BAFIO IMPERA NAS CERIMÓNIAS DO DIA DE PORTUGAL


Teve inicio pouco depois das 10 horas em Portugal continental as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. O Dia da Raça para Cavaco Silva e para outros saudosistas do regime salazar-fascista. Milhares de elementos dos três ramos das forças armadas desfilam frente à tribuna cavaquista por tempo exagerado. O arraial é por demais bolorento, cinzentão, com um cheiro bafiento de tempos idos da vigência do ditador fascista de Santa Comba Dão, Salazar.
 
O evento está a ser divulgado em direto pelas televisões. Também pela RTP. Cavaco presidirá pela última vez na vida a esta cerimónia cansativa e inóqua onde se condecoram sempre os mesmos, tenham ou não nomes diferentes. Os portugueses, esses, são arredados do acontecimento, assistindo no local em magotes pouco numerosos ou nas televisões. Cavaco ressuscitou o Dia da Raça, o salazarismo. Fazendo deste dia quase uma cópia fiel e bafienta desses tempos. Dir-se-ia um Salazar resuscitado à espera que um dia caia da cadeira e se vá.
 
Haverá discurso de circunstância. As mentiras do costume para um país distante do presidente. Para um país que só existe na cabeça dos que têm abusado dos poderes e da paciência de todos que vêm sendo iludidos e roubados por uma elite que se impôs e se constitui numa máfia destruidora do património nacional e das famílias. No PG voltaremos à abordagem ao tema.
 
Fonte: Redação PG
 
 
As associações profissionais que representam os militares recusaram o convite do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, para marcar presença nas celebrações do 10 de Junho, em Lamego.
 
Vários oficiais, sargentos e praças contestaram desta forma a promulgação do estatuto dos militares. Assim, prevê-se que os lugares na tribuna presidencial destinados aos dirigentes da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), da Associação Nacional de Sargentos (ANS) e da Associação de Praças (ANP), fiquem vazios, avança esta segunda-feira a Rádio Renascença. Estes acusam o Presidente da República de não fazer nada perante as medidas que têm lesado os militares e que colocam em causa a coesão das FA.
 
"De maneira nenhuma a associação irá abrilhantar a tribuna do Presidente, poucos dias depois de Cavaco ter optado por prejudicar os militares promulgando um estatuto que degrada ainda mais a condição militar", justificou Lima Coelho, presidente da ANS.

As associações optam por comemorar o Dia de Portugal na zona de Belém, em Lisboa. Na cerimónia, organizada pela Liga de Combatentes, são homenageados todos os anos os militares que morreram ao serviço da pátria.
Revista Sábado, IN PG