quinta-feira, 2 de julho de 2015

CESO ENTREGA DUZENTOS DOCUMENTOS AO GOVERNO

Mesa que preside a cerimónia da entrega de documentos
CESO, Uma  empresa  portuguesa de auditoria e consultaria entregou hoje ao Governo guineense duzentos  documentos  da sua experiência  de prestação de serviços técnicos  na Guiné-Bissau nos últimos 35 anos.
 
Trata-se de dados compilados  pela empresa contendo relatórios e instrumentos produzidos em quarenta projetos. Informações disponíveis, indicam que muitos desses documentos terão desparecidos  e  outros destruídos durante o período do conflito político militar de 1998.
 
Segundo Américo Ramos dos Santos, Presidente de Conselho de Administração da empresa, “o trabalho é uma tentativa de repor uma base de um trabalho técnico feito há muitos anos pago  por entidades internacionais e pelo governo da Guiné-Bissau”.
 
Na mesma ocasião, José António Cruz de Almeida, Ministro das obras públicas, referiu que uma das missões e o objetivo da carta política  do setor das infraestruturas e transportes é constituir uma memória, para preparar as ações futuras .
 
Segundo o Ministro das obras públicas, a apresentação que se fez, foi feita num “momento importante para o país”, sobretudo numa altura em que o Governo apresentou um projeto aos guineenses com estratégias bem definidas Guiné-Bissau 2025, que ingloba também o plano estratégico 2015/2020 cuja operacionalidade está em curso.
 
Desde a sua criação em 1981, a empresa CESO implementou mais de quatrocentos  constratos em 109 países de quatro continentes em vários domínios do desenvolviemento económico, social e organizacional, para clientes  como a Comissão  Europeia, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento, as agências de desenvolvimento  bilaterais, bem como para dieversas entidades governamentais dos países em que atua.
 
A Guiné-Bissau surge como primeiro país parceiro a receber um património  de 35 anos  de trabalho da CESO desenvolvido no país.
 
Entretanto, segundo a organizaçao, nos documentos entregue constam peças que ajuadam não só a perceber a história da Guiné, e  podem ser úteis  na formulação de projetos para o futuro do país.
 
Por. Filomeno Sambú