A Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, descobriu uma potencial droga de cura da malária. A investigação foi desenvolvida pelo Centro de Descoberta e Desenvolvimento da Cape Town H3D e identificou um mecanismo inédito ao combate da parasita da malária ou paludismo.
O parasita da malária é espreitado ao microscópio por milhares de cientistas. Mas desta vez uma equipa internacional de cientistas parece estar próxima do objectivo e relata, num artigo publicado na revista Nature, a descoberta de um novo composto, testado em laboratório em ratos, que poderá resulta num promissor medicamento contra a malária - doença transmitida pela picada de mosquitos que se alimentaram antes do sangue de outras pessoas infectadas.
O estudo foi divulgado no último número da revista Nature onde é denominado pelos investigadores como DDD107498 - um novo e "potente" composto que será capaz de actuar em várias fases da vida do parasita da malária.
A descoberta pode ser significativa para desenvolver novos tratamentos para a doença uma vez que não existe, por enquanto, nenhuma resposta totalmente eficaz para tratar a infecção que mata um milhão de pessoas por ano, sobretudo na África subsariana e em crianças com menos de cinco anos.
No artigo em questão podem ler-se descrições detalhadas da investigação liderada pelos investigadores Beatriz Baragaña, Ian Gilbert - ambos investigadores em Dundee, no Reino Unido. Estes salvaguardam os critérios e fases da doença que não podem ser esquecidos, nomeadamente, o modo de acção original para que não existam resistências cruzadas com tratamentos anteriores.
Segundo a cientista portuguesa, Maria Mota, que lidera há oito anos uma equipa no Instituto de Medicina Molecular de Lisboa e que investiga o parasita da malária, o composto poderá vir a ser aplicado muito em breve. "Este composto é muito promissor. Este estudo é uma droga que já teve um pequeno ensaio clínico e teve um impacto enorme. É uma coincidência incrível na investigação porque este composto, que está agora a ser desenvolvido não é o mesmo, mas há quatro equipas no mundo - a nossa incluída - que trabalham num composto semelhante, e estamos a chegar à conclusão que temos o mesmo alvo. O alvo que é uma molécula do parasita que é necessária durante todo o ciclo do parasita. E este é um composto que vai chegar às populações, parece-me", explica a cientista. RFI
O estudo foi divulgado no último número da revista Nature onde é denominado pelos investigadores como DDD107498 - um novo e "potente" composto que será capaz de actuar em várias fases da vida do parasita da malária.
A descoberta pode ser significativa para desenvolver novos tratamentos para a doença uma vez que não existe, por enquanto, nenhuma resposta totalmente eficaz para tratar a infecção que mata um milhão de pessoas por ano, sobretudo na África subsariana e em crianças com menos de cinco anos.
No artigo em questão podem ler-se descrições detalhadas da investigação liderada pelos investigadores Beatriz Baragaña, Ian Gilbert - ambos investigadores em Dundee, no Reino Unido. Estes salvaguardam os critérios e fases da doença que não podem ser esquecidos, nomeadamente, o modo de acção original para que não existam resistências cruzadas com tratamentos anteriores.
Segundo a cientista portuguesa, Maria Mota, que lidera há oito anos uma equipa no Instituto de Medicina Molecular de Lisboa e que investiga o parasita da malária, o composto poderá vir a ser aplicado muito em breve. "Este composto é muito promissor. Este estudo é uma droga que já teve um pequeno ensaio clínico e teve um impacto enorme. É uma coincidência incrível na investigação porque este composto, que está agora a ser desenvolvido não é o mesmo, mas há quatro equipas no mundo - a nossa incluída - que trabalham num composto semelhante, e estamos a chegar à conclusão que temos o mesmo alvo. O alvo que é uma molécula do parasita que é necessária durante todo o ciclo do parasita. E este é um composto que vai chegar às populações, parece-me", explica a cientista. RFI