domingo, 12 de julho de 2015

FMI APROVA EMPRÉSTIMO DE 24 MILHÕES DE DÓLARES A TRÊS ANOS À GUINÉ BISSAU

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Washington - O Fundo Monetário Internacional anunciou hoje um empréstimo de 24 milhões de dólares à Guiné-Bissau, elogiou a vontade do país de implementar reformas estruturais que permitam acelerar o crescimento económico sustentado, que deve estar perto dos 5 por cento.
 
"A direcção do Fundo Monetário Internacional aprovou hoje um empréstimo de 23,9 milhões de dólares, cerca de 21,5 milhões de euros, ao abrigo da Facilidade de Crédito Permanente para a Guiné-Bissau e concluiu também a consulta relativa ao Artigo IV", lê-se no comunicado da instituição, que acrescenta que o acordo permite "o desembolso imediato de cerca de 4 milhões de dólares".
 
O programa das autoridades guineenses, "ancorado no Plano Estratégico para 2014- 2018, pretende consolidar a posição fiscal através de uma gestão mais eficaz da despesa pública e melhorias na mobilização das receitas, reformas institucionais profundas, mitigação das vulnerabilidades e desenvolvimento do sector privado para apoiar o crescimento e a criação de emprego", acrescenta a instituição sediada em Washington.
 
O anúncio do empréstimo surge depois de, em Março, as autoridades do país terem conseguido angariar mais de mil milhões de euros em intenções por parte da comunidade internacional, incluindo Portugal, que se comprometeu com uma ajuda financeira de 40 milhões de euros.
 
No comentário ao acordo, o responsável do FMI Mitsuhiro Furusawa afirmou que "o novo Governo da Guiné-Bissau tem tomado passos importantes para solidificar a estabilidade política e retomar as reformas estagnadas" e acrescentou que "o programa económico das autoridades envolve reformas com objectivos apropriadamente ambiciosos, principalmente o fortalecimento da posição orçamental, proteger a estabilidade financeira e melhorar o ambiente económico".
 
Na declaração citada no comunicado de imprensa, o responsável do Fundo não esquece os desafios, lembrou que "são significantes e incluem uma reforma do sector da segurança que está subfinanciada, significativos problemas de infra-estruturas e pobreza generalizada". Fonte: Aqui