O porta-voz do chamado coletivo de treze membros do Comité Permanente do Partido da Convergência Democrática (PCD), Hélton Lázaro Miranda disse na passada quarta-feira, 8 de Julho(?), que o Vicente Fernandes, líder da referida formação política, afirmara que está no governo a título pessoal e não em representação do partido.
Falando durante uma conferência de imprensa realizada na sede do partido, Hélton Miranda adiantou que a declaração de Vicente constitui uma infração disciplinar à luz dos estatutos do partido porquanto consubstancia a violação do dever enquanto militante do PCD.
“Enquanto membros da Comissão Permanente, recomendamos ao Primeiro-ministro Domingos Simões Pereira a conversar com os órgãos do partido sobre a questão da inclusão do PCD no atual governo, enquanto a terceira força política da Nação, caso contrário o partido não poderia continuar a apoiar o atual executivo dito inclusivo,” vincou Miranda.
Miranda explicou que o PCD recebeu um convite do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para participar na marcha da comemoração de um ano da governação do atual governo inclusivo, mas nenhuma decisão foi tomada por falta de quórum.
“O presidente do nosso partido sem ter havido uma nova reunião sobre o assunto decidiu tomar parte no referido encontro, em nome do PCD”, denunciou.
De recordar que a Comissão Permanente do PCD é composta por 25 elementos, 13 dos quais estão de costas viradas com o líder do partido, Vicente Fernandes, que ocupa as funções do Secretário de Estado do Turismo no atual governo dirigido por Domingos Simões Pereira.
Por: Aguinaldo Ampa