Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Grupo de Apelo de 9 de Abril de 2015, ligado ao partido do ex-Presidente do Burkina Faso, Blaise Campaoré, e seus aliados, declarou-se terça-feira preocupado com a atual situação de conflito entre o primeiro-ministro Yacouba Zida Isaac(Foto) e o antigo Regimento de Segurança Presidencial (RSP) do qual este último era o número 2.
Perante esta situação, o Grupo está "profundamente preocupado com a relevância deste diferendo no relacionamento entre o primeiro-ministro e o Exército nacional", declararam os líderes do movimento numa conferência de imprensa, em Ouagadougou, capital burkinabe.
Esta declaração dos próximos do Presidente deposto, que encontrou refúgio na Côte d’Ivoire, surge numa altura em que a situação é mais tensa do que nunca entre o primeiro-ministro e os elementos da antiga Guarda Presidencial que reclamam pela sua demissão e pela retirada de todos os militares do Governo.
Eles convidaram, por outro lado, o Presidente da Transição, Michel Kafando, a "tirar as consequências que se impôem, tendo em conta o interesse superior da nação".
Numa declaração conjunta, segunda-feira, as organizações da sociedade civil, que foram a ponta de lança da revolta popular contra o regime deposto, acusaram Blaise Campaoré de tentar derrubar a transição, a três meses das eleições presidenciais.
O Burkina Faso organiza eleições presidenciais e legislativas a 11 de outubro próximo, para restaurar a ordem constitucional quebrada após a queda do regime de Blaise Campaoré.
Perante esta situação, o Grupo está "profundamente preocupado com a relevância deste diferendo no relacionamento entre o primeiro-ministro e o Exército nacional", declararam os líderes do movimento numa conferência de imprensa, em Ouagadougou, capital burkinabe.
Esta declaração dos próximos do Presidente deposto, que encontrou refúgio na Côte d’Ivoire, surge numa altura em que a situação é mais tensa do que nunca entre o primeiro-ministro e os elementos da antiga Guarda Presidencial que reclamam pela sua demissão e pela retirada de todos os militares do Governo.
Eles convidaram, por outro lado, o Presidente da Transição, Michel Kafando, a "tirar as consequências que se impôem, tendo em conta o interesse superior da nação".
Numa declaração conjunta, segunda-feira, as organizações da sociedade civil, que foram a ponta de lança da revolta popular contra o regime deposto, acusaram Blaise Campaoré de tentar derrubar a transição, a três meses das eleições presidenciais.
O Burkina Faso organiza eleições presidenciais e legislativas a 11 de outubro próximo, para restaurar a ordem constitucional quebrada após a queda do regime de Blaise Campaoré.