Radio Sol Mansi, 10 Fev 2017 - O governo guineense pretende impulsionar o emprego jovem através de leis que permitirão as micro ou macro empresas privadas que operam no país empregarem no mínimo um jovem guineense com minino de 9ºa classe de escolaridade
A medida, saída do último conselho de ministros, enquadra-se no aprofundamento da reforma fiscal em curso com vista a tornar a emissão de facturas uma prática de uso corrente que visa melhorar a organização das empresa e para a capacitação das empresas em intervir nos mercados financeiros e de bens e serviços sub-regional
Numa conferência de imprensa realizada, esta sexta-feira, em Bissau, o ministro do comércio, Victor Mandinga, afirma que com a medida o governo pretende que a partir do mês de Março o estado possa ter em controlo a sua economia e diminuir o desemprego dos jovens.
“As empresas nacionais ou estrangeira devem empregar jovens guineenses. Não podemos continuar a ter uma economia com posto de trabalho e os jovens guineenses não são empregados”, adverte o ministro que promete que os jovens guineenses também irão trabalhar nos lugares de destaques.
O titular pela pasta do comércio afirma ainda que como incentivo, as empresas que cumprirem com as exigências do governo terão uma dispensa temporária do pagamento de contribuições para o regime geral de segurança social, na parte relativa a entidade empregadora e na isenção de alguns fiscos.
“Cada empresa será isenta conforme o seu tamanho”, alerta.
Os guineenses devem começar a exigir a factura no memento da compra porque dentro em breve o governo irá criar mecanismos para sortear as facturas legais, explica o governante.
Segundo informações o governo irá criar bolsa de emprego que irá facilitar no controlo e na colocação dos jovens nos mercados de trabalho a nível nacional.
As medidas deverão serão executadas na próxima campanha de comercialização de castanha de Caju que o ministro promete a sua abertura para o mês de Abril.
Reportagem e Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos