Para conhecimento do Conselho de paz da união Africana, que vai reunir-se brevemente sobre a crise politica vigente na Guiné-Bissau: Independentistas de Cabinda reivindicam morte de 18 militares angolanos.
Para o conselho de paz da União Africana, a situação politica na Guiné-Bissau é mais grave que as Guerras em curso em Angola e Moçambique, por isso merece maior atenção e reunião de urgência a porta fechada. Que estranho! Quando a esmola é demais, o santo/cego desconfia, a pressão exercida pela angola no conselho de paz da União Africana para a realização da reunião, não é para ajudar a Guiné-Bissau a sair da crise politica em que se encontra mergulhada, mas sim salvar as negociatas da máfia lusófona que estavam em curso na nossa terra mas travadas por bons filhos da nação, essa gentalha está desesperada, faz contas a vida, não esperava que as negociatas com DSP, fossem por água abaixo.
O Comando das Forças Armadas de Cabinda (FAC), dos independentistas da FLEC, reivindicou hoje ataques a quatro localidades daquele enclave e a morte de 18 militares das Forças Armadas Angolanas (FAA).
Em "comunicado de guerra" assinado pelo 'tenente-general' Alfonso Nzau, a FAC refere que os três primeiros ataques aconteceram a 03 e 06 de fevereiro e envolveram assaltos "contra vários povoados detidos pelas FAA", informação que a Lusa não conseguiu confirmar junto das autoridades angolanas.
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda -- Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) refere que na localidade de Ntungo registaram-se seis mortos entre elementos das Forças Armadas Angolanas (FAA) e na de Tchivovo três vítimas mortais e quatro feridos.
Na área do Dinge e Massabi, na povoação de Tchibueta, os independentistas afirmam que se registou a morte de cinco elementos das FAA mortos e um das FAC.
Num ataque já no dia 10 de fevereiro, na localidade de Mbuco Nkangu, na Montanha de Mbata Nkazu, "as FAA sofreram quatro mortos e seis feridos, e nós recuperámos armas pesadas", reclamam os guerrilheiros.
Neste comunicado, as FAC exigem que as empresas exploradoras de ouro a operar na região de Buco-Zau, na área de Mongo Mbucuco, "suspendam Imediatamente as suas atividades ilegais".
"A sua presença no nosso território é contrária à proibição de toda a exploração na floresta do Maiombe. Cabinda está em guerra, pelo que nós não podemos garantir a segurança daqueles que exploram as nossas riquezas", lê-se no mesmo comunicado.
A FLEC, através do seu braço armado, recorda que a 01 de fevereiro de 1885 foi assinado o Tratado de Simulambuco, que tornou aquele enclave num "protetorado português", o que está na base da luta pela independência do território.
No final de janeiro, os independentistas da FLEC-FAC anunciaram a morte de dois militares das FAA, num ataque daquelas forças, tendo divulgado imagens de alegados cartões de identificação das vítimas.
Durante o ano de 2016, vários ataques do género provocaram, nas contas da FLEC-FAC, desmentidas pelo Governo angolano, mais de meia centena de mortes entre as operacionais das FAA, em Cabinda.
O ministro do Interior de Angola afirmou em outubro que a situação em Cabinda é estável, negando as informações das FAC, que só entre agosto e setembro tinham reivindicado a morte de mais de 50 militares angolanos em ataques naquele enclave.
"Em Cabinda, o clima de segurança é estável, é uma província normal, apesar de algumas especulações e notícias infundadas sobre pseudo-ações militares que se têm realizado", disse o ministro Ângelo da Veiga Tavares.
O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas também desmentiu em agosto, em Luanda, a ocorrência dos sucessivos ataques reivindicados pela FLEC-FAC, com dezenas de mortos entre os soldados angolanos na província de Cabinda.
Geraldo Sachipengo Nunda disse então que a situação em Cabinda é de completa tranquilidade, negando qualquer ação da FLEC-FAC, afirmando que aqueles guerrilheiros "estão a sonhar".
PVJ // VM
Fonte: Lusa in http://www.msn.com