Em comunicado, o IBAP aponta a Reserva de Biosfera do Arquipélago dos Bijagós como principal atrativo dessa candidatura, tendo em conta os recursos em biodiversidade e o potencial turístico daquela zona insular do país.
Sobre o assunto, o Instituto de Biodiversidade para a Proteção das Áreas Protegidas, reúne-se de 16 a 18 de fevereiro, na cidade de Bubaque, num seminário, para analisar os preparativos do lançamento da candidatura da Guiné-Bissau a Património Mundial da UNESCO.
O encontro, segundo o documento, junta os membros de Comité de Pilotagem, as instituições nacionais e organizações internacionais parceiras e deve abordar a nova visão estratégica da recandidatura e o Plano Estratégico do Desenvolvimento Regional de Bolama-Bijagós.
A Guiné-Bissau volta a recandidatar-se ao Património Mundial da UNESCO, depois fracassada a primeira tentativa, em 2012, pela não observância de alguns critérios de elegibilidade definidos pelo Comité de Organização do Prémio.
Por isso, adianta a nota do IBAP, os participantes no atelier de Bubaque deverão proceder a uma análise crítica sobre o dossiê da anterior candidatura do país e apontar soluções para a sua melhoria.
Neste particular, os debates deverão centrar-se na melhoria da gestão integrada da Reserva da Biosfera do Arquipélago de Bolama-Bijagós, maximizando as experiências da Fundação MAVA, da UICN e de outros parceiros estratégicos.
No final dos trabalhos, espera-se, Igualmente, que os participantes apresentem uma nova Visão Estratégica da candidatura resultante da avaliação de uma consultoria realizada com apoio conjunto do IBAP e MAVA.
Por: Filomeno Sambú